Crise fortalece programas de fidelidade
Faturamento atingiu R$ 3,25 bi no primeiro semestre, de acordo com a Abemf, entidade que reúne as empresas do setor

O presidente da entidade, Roberto Chade, aposta que esse mercado, que passou praticamente ao largo da última crise doméstica, deve permanecer em crescimento mesmo com o cenário econômico mais desafiador.
Chade, que também preside a Dotz, afirmou que o mercado de fidelização vem empreendendo esforços para trazer mais consumidores às plataformas, aprimorar o engajamento dos que já fazem parte delas e melhorar a oferta de produtos.
Entre janeiro e junho, foram emitidos 136,8 bilhões de pontos e milhas, volume 16,6% superior se comparado ao do mesmo intervalo de 2017. O grupo "varejo e bancos" segue como a principal fonte de acúmulo, com 88,9% do total - os 11,1% restantes provêm das viagens.
Já os resgates de pontos e milhas somaram 117,0 bilhões no primeiro semestre, alta de 19,8% na comparação anual.
As passagens aéreas se mantêm como as mais procuradas pelos usuários na hora dos resgates (73,9% no período), mas a Abemf destaca que a categoria "produtos e serviços" vem ganhando espaço, tendo atingido share de 26,1% (ante 23,8% no primeiro semestre de 2017).
No cenário nacional, São Paulo se manteve como o destino de viagem mais procurado para o resgate de passagens aéreas, seguida de Rio de Janeiro e Brasília. Em viagens internacionais, Miami está no topo de ranking, seguida de Orlando e Buenos Aires
Em relação aos cadastrados, o número de participantes nos programas associados à Abemf atingiu 120,6 milhões em junho, representando um avanço de 20,8% na base anual.
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