Com apoio de vereadores, Covas estuda auxílio emergencial

Se aprovada no legislativo municipal, medida pode beneficiar mais 137 mil famílias, alcançando ao menos 1,7 milhão de moradores da capital paulista

Estadão Conteúdo
16/Fev/2021
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Com apoio de vereadores, Covas estuda auxílio emergencial

A proposta feita pelo prefeito Bruno Covas (PSDB-SP) de prorrogar por mais três meses o auxílio emergencial pago por causa da pandemia de covid-19 uniu representantes da base aliada e da oposição em um novo debate sobre o alcance do programa.

Vereadores de ambos os lados defendem a ampliação do número de pessoas atendidas em ao menos 33% para contemplar a fila de espera do Bolsa Família.

Se aprovada, a mudança pode beneficiar mais 137 mil famílias, alcançando ao menos 1,7 milhão de moradores.

Aprovado em primeira votação na semana passada, o projeto encaminhado por Covas à Câmara mantém as mesmas regras definidas no ano passado.

Em dezembro, logo após a reeleição, o prefeito pagou o benefício pela primeira vez a 420 mil famílias inscritas no programa federal - são R$ 100 mensais a cada integrante. Como já era fim do ano, o auxílio foi executado em parcela única.

Votado na quinta-feira, 11, o texto original do Executivo recebeu 50 votos favoráveis - dos 55 possíveis. O quórum foi atingido com o apoio da oposição, que teve a garantia do líder do governo, vereador Fabio Riva (PSDB), de juntos construírem uma proposta mais ampla.

Riva afirmou que dois cenários são estudados: o aumento do valor oferecido - o PSOL defende que chegue a R$ 350 por indivíduo da família - ou a ampliação do alcance, opção considerada mais factível.

"Ao longo desta semana vamos conversar com o Executivo para sabermos se há abertura orçamentária para isso. E também calcular qual seria o impacto financeiro de atender quem está na fila do Bolsa Família. Seriam cerca de 137 mil famílias a mais. Gente que já passou por todo o processo de cadastro na Prefeitura, mas que o governo federal ainda não inclui entre os seus atendidos", afirmou Riva. "Eu vou levar essa demanda, foi o que combinamos."

Como está, o programa tem custo estimado em R$ 420 milhões. Para que se chegue a um consenso entre os vereadores das diversas bancadas, o presidente da Casa, Milton Leite (DEM), adiou a votação final para o dia 23. "Até lá vamos tentar construir um texto em conjunto", completou Riva. 

O tema voltou ao Legislativo municipal diante da demora do governo Bolsonaro em decidir de volta a pagar o auxílio, encerrado em dezembro.

 

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