Bruno Covas morre aos 41 anos. ACSP lamenta morte e destaca parceria
A Associação Comercial de São Paulo enfatizou em nota que Covas tinha grande vocação para a política

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, morreu por complicações de um câncer na manhã deste domingo, 16/05, no Hospital Sírio-Libanês. Ele tinha 41 anos. O tucano deixa o filho Tomás, de 15 anos.
Fazia um ano e meio que Covas lutava contra a doença que também matou o avô, o ex-governador Mário Covas, em 2001. Na época, Bruno tinha 20 anos e já se preparava para assumir a herança política da família. Cinco anos antes, havia trocado sua casa em Santos, no litoral paulista, pelo Palácio dos Bandeirantes para concluir os estudos na capital.
Bruno se filiou ao PSDB aos 17 anos. Antes de comandar a maior cidade da América Latina, foi eleito deputado estadual por duas vezes, deputado federal e vice-prefeito. Assumiu o posto de prefeito com a renúncia de João Doria (PSDB), em 2018, e depois se reelegeu como cabeça de chapa, no ano passado.
Tímido e disciplinado, o prefeito sempre calculou bem as palavras e seguiu o script determinado dentro ou fora de uma campanha eleitoral. Sem colecionar inimigos e com respaldo popular, Bruno estava no auge de sua carreira política.
ACSP LAMENTA MORTE
A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) externa seu pesar pelo falecimento do prefeito da capital paulista, Bruno Covas.
Ressaltamos que a ACSP sempre foi uma parceira da Prefeitura em sua gestão na elaboração e na execução de políticas públicas em defesa do empreendedorismo, do livre comércio e da iniciativa privada. Mesmo antes de ele ser prefeito, já debatíamos projetos inclusive quando ele ocupou outros cargos públicos na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), na Câmara Federal – nas épocas em que ele foi eleito para os cargos de deputado estadual (2006 e 2010), deputado federal (2014) – e, quando vice-prefeito de João Doria, foi secretário das Prefeituras Regionais e secretário-chefe da Casa Civil.
Nossa entidade reforça que Bruno Covas tinha grande vocação para a política e se solidariza, neste momento difícil, com familiares e amigos.
*Com Estadão Conteúdo
IMAGEM: Divulgação