Prioridades do Rio

O resto (emprego e renda) virá pela política liberal-social a ser implementada pela equipe econômica

Aristóteles Drummond
02/Jan/2019
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Tem certas coisas que não podem esperar. Muito menos pedir estudos, projetos, avaliações que não as do bom senso e da sensibilidade política, econômica e social.

O governador Wilson Witzel, para início de conversa, tem de chamar o prefeito Marcelo Crivella e definir a questão das obras da Avenida Brasil, seus prazos e custos.

Não faz sentido a demora em liberar a via fundamental para centenas de milhares de pessoas, que vêm sofrendo e perderam a esperança das melhoras diante do quadro deplorável do abandono ou do descaso com o ritmo das obras.

Também necessário -e aí, sim, vai precisar da inteligência de nossos engenheiros -criar logo a ligação da Linha Vermelha com o túnel Marcelo Alencar para quem chega a cidade.

Ao governo federal, tem de pedir urgência na solução da nova subida da serra de Petrópolis, na BR-040, que, afinal, é a ligação do Rio com Minas, Nordeste, Brasília.

Ou cortar o pedágio no trecho que está abandonado há anos. Também precisa solucionar o problema da descida da Serra das Araras, na BR-116, Via Dutra, que possui traçado dos anos 1930 e vive congestionada por acidentes diários. E estudar uma solução possível, não necessariamente ideal, para o trem ligando o Rio a São Paulo, Guarulhos e Campinas.

O presidente Jair Bolsonaro é deputado pelo Rio, foi apoiado pelo governador eleito, tem um compromisso natural com a urgência de resolver esses grandes gargalos no estado, com reflexos na economia e na qualidade de vida da população.

A questão da violência parece resolvida com a aplicação de uma nova orientação, que prestigia e protege o policial. E estimula a iniciativa por parte dos agentes das policias e a ação vigorosa nas comunidades para apreensão de armamento e de uma imensa frota de motos roubadas, escondidas em casas de trabalhadores a cada incursão policial.

A lei não pode proteger os bandidos como ocorre nas limitações impostas às operações. O que, certamente, foi o motivo do fracasso da intervenção que se encerra no final do mês. Há de também de se blindar celulares para valer, com controle efetivo nos presídios do Estado. O resto (emprego e renda) virá pela política liberal-social a ser  implementada pela equipe econômica.

Se todos quiserem, não será muito difícil.

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