O que fazer para melhorar o Brasil
A pergunta é: quem se salva? A segunda pergunta deverá ser: quem se salva estará qualificado para salvar o Brasil?
Recebi do amigo de muitos anos, CC, um “briefing” sobre como ele vê as coisas no país. Como publicitário brilhante, além de saber enxergar, sabe escrever com precisão. Razão pela qual transformo a coluna de hoje na palavra do amigo que compartilho com os leitores:
“A mascara cairá definitivamente agora, expondo que estão no extremo oposto de um partido progressista. Estão presos a outubro de 1917, portanto 100 anos de atraso. A meu ver, continuar batendo no PT talvez seja mais do mesmo. Intervenções pontuais, ultra contundentes, me parecem ser o caminho ideal.
Por outro lado, gente inteligente, instruída e ante-esquerda (não acho que sejam obrigatoriamente de direita) está se perguntando: OK, fora PT, mas depois que o Temer cair ou terminar seu governo, quem por no lugar? Quem teremos de diferente em 2018? Quem será o nosso Macron?
Do meu ponto de vista, começar a trabalhar o cenário pós-2018 talvez seja o caminho mais promissor e mais adequado ao momento do país, com contribuição de maior valor.
Esta manhã vi no telejornal que o Janot/PF parecem ter pego outras propinas destinadas aoTemer via coronel Lima. Vai ser difícil o marido da Marcela explicar que a empresa de arquitetura/engenharia
de seu - notório - homem de confiança recebeu para construir 36 fóruns no estado de SP e não fez. Com direito a um aditivo.
Vai ser difícil de explicar que a empresa francesa vencedora de uma licitação para Angra3 escolheu como parceira essa mesma empresa, Argeplan, criando uma terceira, que está instalada em um escritório pequeno e… fechado.
Portanto o mar de lama continuará inundando Brasília a perder de vista.
A pergunta é: quem se salva? A segunda pergunta deverá ser: quem se salva estará qualificado para
salvar o Brasil?
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Supostamente teremos como candidatos à presidência Marina Silva; Lula (se não for preso); Haddad (se Lula for preso); alguém do PSDB, provavelmente o Alkmin (se não for pego na LJ); Maia (se não for pego na Lava Jato). Nenhum Macron.
Mas poderíamos começar a procurar e/ou começar a listar o que efetivamente deve ser feito para colocar o Brasil nos trilhos corretos.
Reforma política, por exemplo. Mas não essa que estão tentando gerar na Câmara.
E tantas outras reformas, mas que, a meu ver, antes de serem debatidas devem ser inseridas em uma discussão maior: que tipo de país queremos ser? Se o Brasil é o país do futuro, como fazer com que ele finalmente chegue.
Se você liderar essa discussão, e conseguir ampliar, para obter mais e mais repercussão, estará fazendo um bem inestimável à Nação, tirando o foco da busca de um salvador da pátria e colocando na tarefa que o próximo presidente deverá dar conta.
Começar já me parece extremamente indicado, antes que outro aventureiro lance mão.”
Esta é uma tarefa, me parece, para cada brasileiro de bem.