Hora de agir: abrir a caixa preta do BNDES
O Brasil decente espera respostas concretas para os desmandos ideológicos ocorridos em seu banco de desenvolvimento
O governo Bolsonaro precisa parar de dar bola para as picuinhas revanchistas da esquerda e da mídia engajada que perderam as eleições. A prática esquerdista é dar o máximo de difusão a qualquer erro ou desacerto da administração que derrubou o lulopetismo e asseclas do poder.
A esquerda pode ser tacanha, mas o governo foi eleito para reconstruir o que Lula, Dilma e satélites vermelhos pendurados puseram abaixo.
Acabou o Carnaval e o prazo para o governo se ajustar. A massa de quase 58 milhões de brasileiros está esperando silente que o presidente que elegeu pare de fazer o joguinho tacanho da esquerda de maximizar bobagens e se volte para os grandes temas nacionais.
Um deles, acentuado como promessa de campanha de Bolsonaro, foi abrir a caixa preta do BNDES, o que não aconteceu até agora.
Neste sentido, a população deve apoiar por seus representantes e pressão das redes sociais, o pedido de abertura de uma CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito- como apresentado pelo deputado federal Vanderlei Macris, do PSDB de São Paulo.
Seu objetivo é o de “investigar a prática de atos ilícitos e irregulares no âmbito do BNDES, ocorridas entre o ano de 2003 e 2015, relacionados à internacionalização de empresas brasileiras.”
O Brasil decente espera respostas concretas para os desmandos ideológicos ocorridos em seu banco de desenvolvimento, com direcionamento de dinheiro dos brasileiros para obras em países de afinidade ideológica com o PT e seus satélites.
Além de oportuna, a iniciativa do parlamentar tucano, de algum modo pressiona o Congresso e o próprio governo, a por luzes sobre tema tão delicado quanto denso sobre como o dinheiro dos brasileiros serviu a ditaduras de esquerda mundo afora, em detrimento das necessidades nacionais.
Na justificativa do pedido de CPI o deputado Vanderlei Macris menciona as denúncias abusivas que pairam sobre o comportamento dos governos petistas no uso dos recursos do BNDES de forma ilícita, e seu proveito sobre este. Menciona também que desde 2015 tem ciência de que o BNDES financiou nos governos Lula e Dilma cerca de US$ 4,1 bilhões em projetos da Odebrecht em Gana, República Dominicana, Venezuela e Cuba.
Luzes, câmeras e ação em cima do assunto. É a melhor forma de tirar o foco das picuinhas que a esquerda viúva do poder tem promovido como forma de desgastar e se vingar da acachapante derrota nas urnas.
Uma vez mais: governo Bolsonaro, eleitores do presidente, parem de repercutir e dar espaço para as mesquinharias da esquerda, em nome de uma boa governança para os reais problemas -criados e deixados pela esquerda- que o país precisa enfrentar e já está fazendo.
**As opiniões expressas em artigos são de exclusiva responsabilidade dos autores e não coincidem, necessariamente, com as do Diário do Comércio
IMAGEM: Thinkstock