O direito de pensar e opinar é sagrado

A vitória eleitoral do conservadorismo democrático com a eleição do presidente Bolsonaro provocou o ressurgimento espontâneo de entidades que estavam atuando de maneira muito discreta

Aristóteles Drummond
11/Dez/2019
  • btn-whatsapp
O direito de pensar e opinar é sagrado

O pluralismo, enfim, chegou a militâncias políticas no Brasil. Não só pelas redes sociais, mas pela presença de entidades representativas de importantes segmentos da sociedade, até então sem voz.

Com a redemocratização promovida pelo presidente João Figueiredo, os setores mais à esquerda passaram a atuar através de entidades corporativas reunidas na CUT, MST, quilombolas, culminando com o Foro de São Paulo, de âmbito continental, berço do bolivarianismo instalado na Venezuela, Bolívia e Nicarágua. Os segmentos do chamado centro democrático estão reagindo de forma tímida e mais voltada para uma elite cultural e empresarial, como os institutos Mises, Atlântico e Liberal, entre outros.

A vitória eleitoral do conservadorismo democrático com a eleição do presidente Bolsonaro provocou o ressurgimento espontâneo de entidades que estavam atuando de maneira muito discreta, sem espaços para transmitir o pensamento liberal, conservador e mais voltado para questões como o interesse e a segurança nacional, a ordem pública, o progresso e os valores tradicionais de nossa formação cristã, valorizando o patriotismo, os símbolos nacionais, a ética e a família.

Entidades tradicionais, como as associações de ex-alunos do Colégio Militar, do Colégio Pedro II, dos oficiais da reserva R2, a ADESG nacional e as regionais, estão sendo revigoradas. A Academia Brasileira da Defesa, sediada no Rio de Janeiro, é outra entidade que vem sendo revitalizada, reunindo um seleto grupo de brasileiros estudiosos dos problemas nacionais, por vezes contribuindo com a larga experiência de muitos de seus membros, professores, oficiais generais de reserva remunerada, líderes de classe.

Na comunicação, as redes sociais abrigam blogs e páginas que estão ativos no debate dos temas da atualidade, oferecendo o pluralismo democrático de que carecíamos. O “politicamente correto” imposto pelas esquerdas em quase todos os assuntos vem sendo contestado e abrindo espaços para que a sociedade possa estar mais presente com a tradição de equilíbrio e bom senso majoritários em nossa cultura e história desde sempre.

O meio militar vive, por outro lado, um momento de reparação e reconhecimento. O presidente Bolsonaro esteve presente nas principais formaturas militares este ano, como AMAN, Escola de Comando e Estado Maior do Exército, tradição de décadas anteriores ao movimento de 64. O mesmo se deu em relação à solenidade que reverencia os militares mortos na Intentona Comunista de 1935, no Rio, Recife e Natal, cancelada no governo FHC. Curioso é que até o presidente João Goulart, que governou muito próximo dos comunistas, comparecia à solenidade.

Democracia para valer tem de ser assim. Espaço para todos, respeito aos valores de segmentos da sociedade, sempre com ordem. Afinal, o que todos querem – pelo menos espera-se que seja comum a todos – é o bem do Brasil!

 **As opiniões expressas em artigos são de exclusiva responsabilidade dos autores e não coincidem, necessariamente, com as do Diário do Comércio

O Diário do Comércio permite a cópia e republicação deste conteúdo acompanhado do link original desta página.
Para mais detalhes, nosso contato é [email protected] .

Store in Store

Carga Pesada

Vídeos

Conversamos com Thaís Carballal, da Mooui, às vésperas da abertura de sua primeira loja física

Conversamos com Thaís Carballal, da Mooui, às vésperas da abertura de sua primeira loja física

Entenda a importância de planejar a sucessão na empresa

Especialistas projetam cenários para o pós-eleições municipais