Executivos do varejo debatem temas com Guedes
Em pauta, reforma tributária, a lei trabalhista e concessão de crédito no Brasil. Antonio Carlos Pipponzi (foto) presidente do IDV, se disse "entusiasmado" com o encontro
Participaram da reunião, além de Pipponzi, os presidentes da Riachuelo, Flávio Rocha, da Livraria Cultura, Sérgio Herz, além de outros membros da liderança do IDV e de empresas como Walmart e Saint-Gobain.
Uma próxima reunião de Guedes com o IDV foi agendada para o final de fevereiro. É esperado que o futuro ministro venha ao encontro de um grupo maior de empresários para apresentar a visão do governo sobre temas econômicos e responder a perguntas
"Temos agendas convergentes com o ministro Guedes", disse Pipponzi.
Ele destacou que, no tema tributário, o esforço é por aumentar a base de arrecadação de forma que as receitas aumentem sem que a carga seja elevada.
O executivo afirmou que um dos temas levantados é o da desoneração de mão de obra, defendida pela equipe econômica do próximo governo.
A política de desoneração da folha de pagamento começou a ser adotada em 2011, durante o governo Dilma Rousseff, com a substituição da cobrança de uma alíquota de 20% de contribuição previdenciária sobre a folha de salários por um percentual sobre o faturamento.
O acesso ao crédito de forma mais barata é outra pauta que o IDV pretende tratar. A entidade tem participado de conversas envolvendo mudanças nos meios de pagamento, como por exemplo o debate que levou à redução nas tarifas com operações em cartão de débito.
Uma antiga demanda do varejo é a redução do prazo de recebimento das vendas realizadas no cartão de crédito. O prazo atual é de 30 dias, em média, muito embora tenha crescido no mercado de adquirência a oferta da possibilidade de recebimento em dois dias.