Em CNTP, a solução para o Brasil?

O brasileiro de bem, honesto, trabalhador, cumpridor das leis e pagador de impostos, tem se perguntando: o que há com o STF?

Paulo Saab
03/Set/2020
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Segundo a Revista Oeste, “somente durante o mês de agosto, o STF :

- atacou a liberdade religiosa do brasileiro,

- se uniu à esquerda para limitar o poder da Agência Brasileira de Inteligência,

- suspendeu “dossiê” contra os “antifas”,

- barrou lei semelhante ao projeto Escola Sem Partido,

- anulou sentença expedida por Sergio Moro, entre outras aberrações.”

Ainda segunda a Oeste, “como se já não bastasse (e não estão sendo mencionados todos os descalabros praticados no último ano e meio N. do A.) o ministro Edson Fachin (ex-advogado do MST N. do A.) encerrou o mês com uma fala capaz de estarrecer qualquer brasileiro que não suporta a ideia de a esquerda voltar ao poder.”

Para Fachin, de acordo com sua fala, “todos nós teremos de escolher entre a democracia e o autoritarismo de um projeto de elogio à ditadura civil-militar”.

O brasileiro de bem, honesto, trabalhador, cumpridor das leis e pagador de impostos, tem se perguntando: o que há com o STF? O que aconteceu que, como hoje se diz, monocraticamente, ou por decisão colegiada, seus atuais integrantes produzem, a cada dia, pérolas de absurdas decisões, liberação de criminosos, opiniões fora dos autos, partidarização de decisões, toda sorte de violação constitucional, como prisão de pessoas por expressarem sua opinião e outros descalabros que fazem da instância maior do Judiciário brasileiro, talvez, o órgão mais odiado pela maioria dos brasileiros.

A resposta mais correta também já é conhecida. Por motivos ideológicos, de identificação/fidelidade com o lulopetismo que indicou a maioria dos (as) juízes de hoje, por estarem se considerando o poder que deve governar o país, por participarem de um sistema de dominação do estado brasileiro, cuja espinha dorsal (o executivo) foi quebrada por um governo em oposição ao socialismo (que a maioria dos membros do STF reza) e por interesses pessoais inconfessos de cada membro da corte, aquela Casa tornou-se uma aberração aos olhos da normalidade institucional e democrática do país.

E, aqui, quando se menciona “democracia”, não é na definição comunista/socialista, de que só é democrático o que eles fazem.

Quem pensa, enxerga, discerne, tem assistido chocado decisões que começaram quando o ministro Lewandowski, nascido do lulopetismo, fatiou a sentença da cassação de Dilma, deixando-lhe intactos num horror jurídico, os direitos políticos. O povo de Minas corrigiu essa atitude partidária do então presidente do Supremo, dando à presidente cassada uma ninharia de votos nas eleições de 2018 quando ela pleiteou um cargo no senado. Uma cassação pelas urnas.

Fosse listar, aqui, uma a uma as decisões da corte nos últimos três a quatro anos, e não haveria espaço, tanto para sua completa divulgação, quanto pela indignação que provocam nos brasileiros de bem.

O já citado ministro, nomeado pela amizade com a família da Silva, e seus colegas, Gilmar, Toffoli, as vezes Fux, outra hora, os Melos, até Carmen, num escorregão, Rosa, o citado Fachin, Morais, embevecido, agora Barroso, empolgado, enfim, o quadro de ministro do STF se tornou uma pálida sombra do que era o prestígio, a independência, o respeito, que a mais alta corte tinha e detinha.

Como cabe ao Senado, pela própria Constituição, julgar os atos dos ministros da corte, e há no STF, uma série de pedidos de ações contra muitos senadores, por irregularidades, ilegalidades e quetais, o jogo fica assim: os senadores não se mexem contra os ministros do Supremo e os ministros do Supremo não abrem processos contra os senadores. Resultado de empate onde o grande derrotado é o trabalhador brasileiro, quem produz, gera riqueza, que sustenta todo esse aparato que se tornou uma casta auto protegida, e algoz do país.

Derrotar o presidente eleito nas urnas, figura estranha ao sistema de dominação do povo pelo estado, ainda vigente no Brasil, é escancaradamente, hoje, o objetivo maior dos remanescentes da era de ouro do poder público pairando como um fantasma sobre o solo pátrio.

Somente, em CNTP (Condições Normais de Temperatura e Pressão, para recordar o professor de física, Robott, do Brasílio Machado, na Vila Mariana, onde estudei) o tempo, com a eleição de senadores que pensem no país e a aposentadoria dos atuais usufrutuários do supremo, é que haverá solução para isto.

Fora de CNTP, mesmo com 49 anos de acompanhamento diário da vida política do Brasil, não sei dizer.

Estou expressando meu pensamento, conforme me garante a Constituição brasileira;

Artigo 5º ,incisos IV,IX,XIII e XIV.

**As opiniões expressas em artigos são de exclusiva responsabilidade dos autores e não coincidem, necessariamente, com as do Diário do Comércio

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