Confiança do consumidor cresce pelo terceiro mês seguido

Em outubro, o INC, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), registrou 73 pontos. As classes A e B se mostraram mais otimistas no mês

Redação DC
31/Out/2017
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Confiança do consumidor cresce pelo terceiro mês seguido

O Índice Nacional de Confiança (INC) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) registrou 73 pontos em outubro, avançando dois pontos na comparação com o resultado de setembro.

O indicador, que oscilou bastante ao longo do ano, cresceu seguidamente nos últimos três meses, saindo de 63 pontos em julho para 64 em agosto, 71 em setembro e chegando aos 73 agora. A consistência das altas mostra que o consumidor começa a ficar mais confiante.

Mas apesar da melhora gradual, o INC ainda se encontra no lado pessimista da escala. O índice varia de zero até 200 pontos, sendo que o otimismo começa a partir dos 100 pontos.

Desde julho de 2015, quando o INC ficou abaixo de 100 pontos pela primeira vez, o indicador não conseguiu retornar ao campo positivo.

O grande destaque outubro foi o crescimento da confiança entre os consumidores da classe A/B, cujo índice saltou de 64 para 71 pontos.

“Por ser a classe que tem o maior poder aquisitivo, ela pode impulsionar as vendas de final de ano, já que esses consumidores compram itens de maior valor”, diz Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

Nos outros grupos socioeconômicos analisados pela pesquisa, a confiança da classe C manteve-se praticamente estável, caindo de 73 para 72 pontos, e a da classe D/E subiu de 67 para 70, também dentro da margem de erro.

“Também é um bom sinal, pois indica que o consumidor, de forma geral, não está tão receoso de ir às compras”, diz Burti.

REGIÕES

Das quatro regiões medidas pelo INC, a Sul foi a que registrou maior crescimento na confiança: saiu de 83 pontos em setembro para 94 em outubro.

A explicação está nas chuvas que chegaram à região e nas boas perspectivas com a safra.

Já nas regiões Norte/Centro-Oeste, o índice subiu de 72 para 74, e no Nordeste, de 66 para 68.

No Sudeste, a confiança manteve-se em 68 pontos, mas o Estado de São Paulo ficou acima da média nacional, com a confiança do consumidor paulista saltando de 60 para 68 pontos.

“A elevação foi grande, mas São Paulo estava num pessimismo muito acentuado e agora fica no mesmo patamar do restante da região”, afirma Burti.

EMPREGO

Os indicadores de emprego, consumo e situação financeira do INC mantiveram-se estáveis de um mês para o outro.

Um sinal alentador aparece, entretanto, quando os pesquisados foram questionados sobre quantas pessoas desempregadas conheciam. Em média, 5,64 pessoas conhecidas perderam o emprego nos últimos seis meses. Porém, em outubro, essa média caiu para 5,21.

Mas o percentual dos consumidores que afirmam se sentir inseguros em seus empregos continua alto: 64% em outubro contra 62 em setembro. “É um paradoxo. Demora um pouco até que a pessoa se sinta realmente segura”, diz Burti.

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IMAGEM: Thinkstock

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