Agora ou nunca
Temos de romper com o atraso da nossa sociedade muito ao estilo latino-americano, e pularmos, enfim, para o primeiro mundo
No mundo de hoje, proliferando fraudes, ruptura de contratos e acordos, corrupção muito disseminada, gula fiscal e interferência do Judiciário, a credibilidade se tornou fundamental para as decisões das grandes empresas e fundos de investimentos na busca de oportunidades de negócios.
Por isso é que os países mais desenvolvidos continuam a receber o excedente daqueles em vias de desenvolvimento ou mesmo subdesenvolvidos.
O Brasil não conseguiu obter a credibilidade que havia perdido, apesar dos discursos, das propostas e das intenções do presidente Bolsonaro e sua equipe.
Em parte por causa de uma oposição que confunde combater o governo com prejudicar o país, como vem acontecendo na questão da Previdência.
E olha que até o mais humilde dos brasileiros percebeu que a reforma é fundamental para nossa sobrevivência e superação da crise que desemprega mais de 13 milhões de brasileiros.
Por outro lado, pela imaturidade de alas governistas que se digladiam para alegria da oposição e dos inconformados analistas de política nas diferentes mídias.
Existe um mundo de oportunidades abertas com a saída da Inglaterra da União Europeia, a opção esquerdista da Espanha , para acolhermos e investimentos.
Temos de romper com o atraso da nossa sociedade muito ao estilo latino-americano, e pularmos, enfim, para o primeiro mundo. Será agora ou nunca.
Essa falta de juízo e a competição internacional acirrada emperram nossa recuperação, com quatro meses de governo decorridos.
Temos homens públicos de qualidade, na economia como na chamada ala militar do governo, mas, realmente, falta um líder que coloque as coisas em seus devidos lugares. E este líder natural é o presidente da República, maior prejudicado com a futricaria e a falta de uma comunicação eficiente com a sociedade. Campanha eleitoral é uma coisa, governar é outra.
Mais 90 dias perdidos podem corresponder a quatro anos perdidos e a um salto no escuro depois. Juízo, minha gente!!!
*As opiniões expressas em artigos são de exclusiva responsabilidade dos autores e não coincidem, necessariamente, com as do Diário do Comércio