A que fomos reduzidos!

A cada tropeço ético petista as multidões exclamam, cada um ao seu canto: "Que absurdo!"

Paulo Saab
04/Mar/2015
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A vida política do país pega fogo. Petrolão é o escândalo do momento. Sempre há um quando se trata de PT e aliado$. Nomes envolvidos, rebeldia, denúncias, escândalos.

Em vez de estarmos trabalhando num clima de prosperidade, estamos caminhando para uma recessão econômica e instabilidade política. Institucional não acredito, ainda.

Nesse tormento em que o PT transformou a vida pública do país, o “poste” paulistano, prefeito Fernando Haddad, consegue seguir à risca a regra do petismo de um escândalo por dia.
 
É só ver a manchete do caderno Cotidiano da Folha deste 4 de março de 2015.

“Prefeitura (da cidade de São Paulo) contrata sem licitação entidades de fachada e de aliados”

Nem precisava comentar.

Mas acrescento que isso já deveria ter sido notado.  Li em algum lugar uma referência, quando Marisa Letícia, ao tomar posse no Palácio da Alvorada, mandou desenhar com flores vermelhas a estrela do PT nos jardins palacianos que pertencem ao povo brasileiro.

Não a ela, nem a Lula, nem a Dilma, nem ao PT, nem aos políticos que se apossaram desavergonhadamente do tesouro público.

A companheirada adora dar uma preferência entre si, favorecer aliados, beneficiar parentes, enfim, dar ao dinheiro público um tratamento privado. E se dizem socialistas. Ser socialista com o dinheiro dos outros é fácil.

A farra do tesouro público não tem limites. Por isso se espraiou na vida pública, no mundo político patropi. “Se gritar pega ladrão, não sobra um, irmão”, diz a música.

Eu diria que sobram poucos, porque há exceções.
 
Não há um único dia em que não praticamos o que chamo em minhas palestras de “Síndrome do Que absurdo”.  Basta ler as manchetes dos jornais, ouvir as notícias, assistir ao jornal na TV, e nossa reação é direta. “Que absurdo!”

São fatos que confrontam nossos valores, crenças, ideais, caráter, sendo consolidados no nosso país a cada dia, e nós ficamos apenas reclamando, sem fazer nada.

Está na hora de agir.
 
Dia 15 de março é um bom dia para todos os brasileiros cansados de tanta manipulação da coisa pública em favor de um partido, de grupos, de alguns, que além de tudo querem perpetuar isso sem oposição, sem imprensa, dizerem um basta. De forma pacifica ordeira, familiar.

Antes que seja tarde demais.

Ou o país arrebenta ou seremos dominados

 

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