A Bolsa fechou em alta de 1,43%, com 78.602 pontos
| Agência de notícias da Empresa Brasileira de Comunicação.
A moeda norte-americana encerrou esta terça-feira (14/08) em baixa de 0,78%, cotada a R$ 3,8669, afastando os efeitos da crise turca, responsável por uma subida do dólar de 0,86% no pregão de segunda.
O Banco Central segue com a política tradicional de oferta de swaps cambial, evitando leilões extraordinários de venda futura da moeda norte-americana.
O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), acompanhou a reação do dólar, terminando o pregão em alta de 1,43%, com 78.602 pontos.
EFEITO TURCO
A Turquia anunciou na segunda uma série de medidas para conter a forte desvalorização de sua moeda, em um momento de tensão com os Estados Unidos.
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O Banco Central da Turquia (TCMB) injetou US$ 6 bilhões no sistema financeiro do país para garantir a liquidez dos bancos e interromper a queda da lira turca em relação ao dólar.
Em comunicado, o TCMB informou que reduziu os limites de reservas de divisas permitidas aos bancos turcos para retirar liras do mercado, dar liquidez ao sistema e estabilizar o valor da moeda.
"Com esta revisão, serão injetados no sistema financeiro aproximadamente 10 bilhões de liras (US$ 6 bilhões) e US$ 3 bilhões em liquidez equivalente ao ouro", afirmou a entidade na nota, divulgada em seu site.
O mecanismo de opção de reserva, criado em 2011, determina que um percentual das reservas financeiras de um banco turco pode estar em divisa estrangeira ou ouro, e parte deve estar em liras.
Na opinião dos analistas, a queda da lira, que perdeu 25% do seu valor somente desde o início do mês (e cerca de 40% no ano), deve-se em parte às tensões diplomáticas com os Estados Unidos.
Os Estados Unidos exigem a libertação do clérigo protestante Andrew Brunson, detido na Turquia há dois anos sob acusação de terrorismo.
Na sexta-feira passada (10/08), o governo do presidente americano Donald Trump anunciou uma duplicação das tarifas ao aço e ao alumínio da Turquia, para 50% e 20%, respectivamente.
IMAGEM: Thinkstock
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