Saneamento positivo

A Federação do Comércio do Rio de Janeiro sofreu uma intervenção oportuna e de resgate do papel da entidade junto ao maior contingente de empregados no Estado, pois é do comércio, serviços e turismo

Aristóteles Drummond
12/Dez/2018
  • btn-whatsapp

O chamado sistema S presta relevantes serviços a formação da mão de obra qualificada no Brasil, um dos pontos fracos de nossa economia.

O mais novo membro da família, o Sebrae, estimula e forma quadros do empreendedorismo, nas microempresas, gerando emprego e renda com qualidade nos serviços e nos produtos.

Infelizmente, no caso do Rio de Janeiro, houve erros lamentáveis, inexplicavelmente se arrastando por anos, em prejuízo de uma economia que já estava em crise.

O ano que se iniciará vai  trazer novos tempos e muita coisa poderá ser feita para ajudar no esforço de recuperação. O novo dirigente, Domingos Vargas, é de competência reconhecida e vai contar na diretoria com Sergio Malta , de vitoriosa passagem no órgão.

A Federação do Comércio do Rio de Janeiro sofreu uma intervenção oportuna e de resgate do papel da entidade junto ao maior contingente de empregados no Estado, pois é do comércio, serviços e turismo.

E com o apoio da Confederação Nacional do Comércio, que se destaca pela qualidade e austeridade com que vem sendo administrada nas últimas décadas. Sem contestação, sem vaidades, sem gastos mal direcionados.

Agora foi a vez do Sebrae-RJ, que por absurdos estatutários, apesar da condenação da maioria do seu Conselho de Administração, por falta de quorum qualificado, manteve uma gestão comprometida com  desmandos, incluindo alguns confirmados por notável empresa internacional de auditoria. Destas coisas difíceis de serem entendidas em nosso país.

Agora, no rumo certo, com uma direção experiente e ilibada, deve retomar seu papel de estimular o empreendedorismo. E já tem em seu ativo de realizações no passado sucessos em projetos como os polos de Friburgo, na lingerie, e de Cabo Frio, no biquíni.

A Firjan tem marcado sua presença na defesa do melhor ambiente de negócios no Estado e no país, ajudando a manter o Rio como centro de importância política e cultural.

O Rio tem espaços a serem ocupados, inclusive no agronegócio, que representa menos de 2% do PIB estadual. O governo que finda conseguiu retomar a produção leiteira, embora sem a desejada autossuficiência. Mas pode ser trabalhado o setor no café, na volta parcial que seja do açúcar, na fruticultura que já dá sinais de vitalidade na região serrana.

Ao lado so sistema S , tem a Associação Comercial do Rio, das mais antigas do Brasil, com voz independente  na defesa da livre empresa, dirigida hoje por uma mulher, Ângela Costa , que é um exemplo do empreendedorismo pelo esforço e talento.

São forças da sociedade a ajudar os governos em momento tão delicado da nossa economia.

**As opiniões expressas em artigos são de exclusiva responsabilidade dos autores e não coincidem, necessariamente, com as do Diário do Comércio

 

O Diário do Comércio permite a cópia e republicação deste conteúdo acompanhado do link original desta página.
Para mais detalhes, nosso contato é [email protected] .

Store in Store

Carga Pesada

Vídeos

Para Ricardo Nunes, melhorar a desigualdade só com investimento em diversas frentes

Para Ricardo Nunes, melhorar a desigualdade só com investimento em diversas frentes

Entrevista com Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária

Marina Helena, candidata à Prefeitura de SP, quer devolver IPTU a comerciantes