Saldo comercial entre Brasil e China volta a ser positivo
Mais uma vez, a soja ajudou as exportações do país. No acumulado do ano até maio, as vendas da oleaginosa para o parceiro asiático cresceram 26,59%

As exportações para a China voltaram a ser as mais expressivas entre os parceiros comerciais do Brasil, no acumulado do ano. De janeiro a maio, foi registrado um saldo positivo de US$ 6,473 bilhões. Em igual período do ano passado houve déficit de US$ 687,394 milhões
O resultado foi impulsionado pelas vendas da soja. A oleaginosa adquirida pela China gerou receita para o Brasil de US$ 8,388 bilhões, alta de 26,59% na comparação com os cinco primeiros meses de 2015.
A participação da commodity representou 53,45% das exportações totais do Brasil à China, somando US$ 15,694 bilhões. O segundo item brasileiro mais vendido aos chineses foi minério de ferro e seus concentrados, com receita de US$ 2,308 bilhões, queda de 5,83%, seguido de óleos brutos de petróleo, que atingiu US$ 1,260 bilhão, recuo de 28,50%.
Após China, a maior receita que o Brasil teve com exportações foi com os Estados Unidos. O montante gerado de janeiro a maio foi de US$ 8,607 bilhões, queda de 10,98%.
IMPORTAÇÕES
Nas importações de produtos chineses pelo Brasil, que somaram US$ 9,221 bilhões no acumulado do ano até maio, o destaque ficou com plataformas de perfuração ou de exploração, com US$ 625,774 milhões, alta de 48,60%.
Na sequência vieram circuitos impressos e outras partes de telefonia, com cifra de US$ 497,607 milhões, queda de 34,57%, e partes e acessórios de máquinas automatizadas para processamento de dados, com US$ 275,986 milhões, recuo de 41,64%.
Os produtos chineses aparecem como os mais comprados pelo Brasil no período. O segundo maior mercado das importações brasileiras foram os Estados Unidos, com divisas de US$ 9,176 bilhões, queda de 22,01%.
IMAGEM: Thinkstock