Pedidos de recuperação judicial caem em março

Em números absolutos, os pedidos recuaram de 190 para 79. Na comparação com fevereiro, houve um avanço nos números de pedidos de recuperação judicial da ordem de 8,2%, de acordo com a Serasa

Estadão Conteúdo
30/Abr/2019
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Pedidos de recuperação judicial caem em março

Os pedidos de recuperação judicial tiveram queda de 58,4% em março deste ano em relação a igual mês do ano passado, conforme o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, divulgado nesta terça-feira (30/4).

Em números absolutos, os pedidos recuaram de 190 para 79. Na comparação com fevereiro, houve um avanço nos números de pedidos de recuperação judicial da ordem de 8,2%.

No segundo mês do ano, o indicador havia registrado 73 solicitações de recuperação judicial. O corte por porte de empresas mostra que as micro e pequenas lideraram em março, ao apresentar 47 pedidos de recuperação judicial.

As médias fizeram 24 solicitações e as grandes, oito. No acumulado do primeiro trimestre comparativamente ao mesmo período do ano passado, houve uma redução de 35,8% nos pedidos de recuperação judicial.

Enquanto no período de janeiro a março de 2018 foram registrados 322, no mesmo período deste ano os pedidos somaram 247. Nesta leitura as micros e pequenas também lideraram ao fazerem 145 requerimentos. As médias apresentaram 66 pedidos e as grandes, 36.

FALÊNCIAS

O indicador da Serasa Experian também contempla os requerimentos de 89 falências em março. Na comparação com os 121 pedidos feitos no mesmo mês de 2018, ocorreu uma queda de 26,4%.

Na variação ante fevereiro, houve um recuo de 27% considerando os 122 pedidos daquele mês. Mais uma vez as micros e pequenas lideraram, com 44 requerimentos de falência. As médias apresentaram 25 pedidos e as grandes, 20.

Os pedidos de falência acumulados no primeiro trimestre somaram 286 (-3,4% em igual período de 2018). Segundo a Serasa, no consolidado de janeiro a março de 2019, as micro e pequenas empresas seguiram à frente com 142 falências requeridas.

As médias fizeram 84 pedidos e as grandes, 60. Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, a queda dos pedidos de recuperação judicial tanto em março quanto no primeiro trimestre deste ano é reflexo da retomada, ainda que gradual, do crescimento da economia e concomitante melhora na geração de caixa das empresas, o que diminui o risco de insolvência.

Também contribuiu a manutenção dos juros básicos (taxa Selic) em patamares historicamente baixos, favorecendo a renegociação de dívidas.

FOTO: Thinkstock

 

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