Os zumbis do Planalto

Em qualquer canto em que se olhe, o atual governo é composto por mortos-vivos. A começar pela presidente.

Paulo Saab
23/Abr/2015
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Observando-se a cena política nacional a partir do Planalto, nota-se, sem esforço, que existem zumbis andando soltos e sem rumo, trombando pelos cantos na cidade sem esquinas.

A começar da zumbi do Alvorada, que, como gestora, mais morta do que viva, entregou a direção ao país aos zumbis do PMDB que brigam entre si para ver quem é mais poderoso e mais vaidoso, enquanto outro morto-vivo, o PT, claudica pelas repartições e cofres públicos.

O partido que um dia se mostrou como modelo de virtude e ética hoje é especialista em fazer mais e pior tudo que antes condenava nos então adversários, hoje aliado$, saqueadores da riqueza nacional em benefício próprio.

Não sou eu quem afirma. É, por exemplo, a prisão de ex-presidentes do partido. Dois ex-tesoureiros, em seguida. E por aí afora, para ficar no mínimo.

Voltando aos zumbis. Temos uma presidente que já mostrou sua excentricidade ao exigir ser chamada de presidenta.

Não é uma coisa nem outra. Fez uma primeira gestão medíocre, afundou o país que havia saído das crises e da inflação e não faz um segundo período porque abriu mão de governar em favor do PMDB.

Nesta cena há outro zumbi que também ronda o poder há anos, encalacrado na vice-presidência da República. Tirado do ostracismo a que foi levado pela própria governanta, foi chamado para ser coordenador político do governo.

Muito mais para contrapor o partido aos zumbizões do Congresso, Cunha e Calheiros, que deram uma rasteira no PT e no governo e dominaram o comando do país.

O Brasil vai assim. Desgovernado, vítima de corrupção epidêmica petista, incompetência governamental e gula peemedebista.

Lembram, todos, aquela figura de almanaque onde dois burros amarrados entre si puxam, um para cada lado, o outro em direção ao monte de feno.

E, ainda, para complicar tudo, paira sobre o país todo, um zumbizão barbudo (nada contra, os barbudos, também sou) que, como sempre, com tempo de sobra para elucubrações, se põe a ditar regras ensinando o pobre povo brasileiro, além de ser cativo eterno de sua vontade, a fazer ginástica para melhorar a saúde.

Governar que é bom, nada. Ninguém.

Um ministério pífio, onde não se sabe nem o nome da maioria. Muito menos o que fazem. Se fazem. O mérito para serem chamados é o servilismo e a composição política de favores à custa do erário.

Em São Paulo, o poste zumbi alojado na prefeitura quer agora privatizar o Anhembi. Tudo que antes não valia, com o PT no poder passa a ser santificado.

E a capital paulista também fica pior a cada dia enquanto seu alcaide petista brinca de desenhar pistas para bicicletas nas ruas onde ninguém anda de bicicleta. Ele quer criar a cultura. Esporte ou transporte, aliás, totalmente popular.

O governo não tem líder no Senado desde o início da nova gestão. Ministro do STF levou oito meses para ser indicado e saiu um nome partidário. A Casa Civil do Planalto briga para não perder político.

O Ministro da Justiça virou advogado petista do governo. O atual Procurador Geral da República não esquece quem o nomeou e protege Dilma como se fosse o último guardião do templo profanado.

E o brasileiro comum? Esse sim vai virando zumbi de verdade, porque a inflação, os desmandos e a corrupção voltaram, na era petista, a matar de fome de verdade e não como na propaganda enganosa da campanha do PT ano passado.

Se não mata ainda, literalmente, está acabando com as conquistas, algumas até ajudadas por eles, que beneficiaram parcela da população. Claro que não o número por eles inventado, como tudo produzido na máquina de propaganda petista paga com dinheiro público, uma escabrosa mentira.

E nem se começou a investigar os Correios, o BNDES, A Caixa Federal, o BB, os ministérios... Vai ser um fim de mundo geral.

 

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