Nem a Copa salvou as vendas de eletroeletrônicos
Ano termina para o setor com desempenho inferior à metade do previsto, aponta Eletros

Com uma ociosidade ainda elevada nas fábricas - hoje, em média, de 30% e que chegou a 40% na metade do ano -, os fabricantes enfrentaram vários obstáculos para atingir as metas.
Além da greve dos caminhoneiros que derrubou o desempenho da economia como um todo no segundo trimestre, a desvalorização do real em relação ao dólar, que pressiona os preços dos componentes importados, e o reajuste de mais de 10% nas cotações de matérias-primas importantes, como plástico e aço, afetaram os custos e dificultaram as vendas numa economia ainda em recuperação.
Para 2019, o setor está cauteloso e prevê crescer entre 8% e 10% "Vamos ter mais estabilidade, mas estamos preocupados com a abertura do mercado e a tabela do frete", disse o presidente da Eletros.