Konduto registra queda de 26% nas tentativas de fraudes na Black Friday

A empresa do grupo Boa Vista aponta ainda queda no número de pedidos on-line na data, mas crescimento das receitas dos e-commerces

Redação DC
07/Dez/2022
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O volume de pedidos no comércio eletrônico na Black Friday de 2022 foi 25% menor do que em 2021. No entanto, a receita no período foi 60% superior à do ano passado, segundo levantamento realizado pela Konduto, vertical antifraude da Boa Vista.

Os dados apontam que os consumidores optaram por adquirir menos produtos, mas de maior valor. A análise contempla as vendas feitas entre a sexta-feira e o domingo da semana do evento de promoções do comércio.

Acompanhando a redução do número de pedidos de compra on-line, as tentativas de fraudes desta Black Friday também caíram (-26%), em comparação com a edição passada. Mesmo assim, o sistema da Konduto barrou um total de R$ 71,5 milhões em tentativas de fraude durante o período do estudo.

MOBILE

Ano após ano, os estudos da Konduto mostram que as compras por dispositivos móveis têm crescido gradativamente. Em 2020 foi a primeira vez que as compras via mobile passaram de 50% do número total de compras on-line - em menos de três anos, esse número chegou a 74%.

E as fraudes acompanharam isso. Na Black Friday de 2022, 72% das tentativas foram originadas desses dispositivos. 

MELHOR HORÁRIO

As madrugadas têm sido menos movimentadas na Black Friday. Em 2021, o período de 0h às 05h era responsável por 11% das vendas e 10% das fraudes. Em 2022, os números caíram para 6% e 8%, respectivamente.

Tanto os consumidores, quanto os fraudadores preferem o horário comercial - 60% das vendas e 57% das fraudes aconteceram entre às 6h e 17h.

REGIÕES

Na análise por região, o Sudeste se destacou, registrando 62% das vendas e 59% das tentativas de fraude de todo o Brasil.

No Nordeste, a Bahia foi o estado com a maior taxa de vendas (5,16%) e também de tentativas de fraudes (3,79%).

Na região Norte, o Pará registrou a maior representatividade em vendas (0,87%) e em fraudes (1,08%), em contraste com Roraima, que foi responsável por apenas 0,06% das vendas e 0,38% das tentativas de fraude.

 

IMAGEM: Freepik

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