Indústria paulista puxa produção nacional para baixo em fevereiro

Dados do IBGE mostram que a produção da indústria brasileira recuou 0,1% na variação mensal, sendo que na indústria paulista, a mais relevante do país, o recuo foi de 0,8%

Redação DC
08/Abr/2025
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Indústria paulista puxa produção nacional para baixo em fevereiro

*com informações do Estadão Conteúdo

A produção industrial do país recuou 0,1% em fevereiro ante janeiro, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 8/4.

A maior influência negativa no resultado global veio da indústria paulista, que registrou queda de 0,8%. O recuo da produção paulista devolveu parcialmente a alta de 1,8% registrada no mês anterior.

Na passagem de janeiro para fevereiro, a produção paulista foi impactada pelos setores de derivados de petróleo, produtos químicos, bebidas e celulose.

"O que podemos observar é que a indústria paulista apresenta um comportamento bem oscilante quando observamos os últimos meses, demonstrando perda de ritmo e intensidade na produção, assim como a indústria como um todo, apesar de ter seus avanços no período", observou Bernardo Almeida, técnico responsável pela pesquisa do IBGE, em nota.

A indústria de São Paulo chegou a fevereiro operando 0,4% abaixo do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020. A produção local situa-se 22% aquém do pico histórico alcançado em março de 2011.

Além de São Paulo

A produção industrial recuou em 7 dos 15 locais pesquisados em fevereiro ante janeiro. Mesmo com recuos maiores que o de São Paulo em algumas localidades, o peso da indústria paulista no resultado geral é maior.  

Houve perdas na Bahia (-2,6%), Ceará (-1%), São Paulo (-0,8%), Santa Catarina (-0,6%), Mato Grosso (-0,6%), Rio de Janeiro (-0,3%) e Minas Gerais (-0,2%).

Na direção oposta, registraram crescimento na produção Pernambuco (6,5%), Paraná (2%), Pará (1,6%), Espírito Santo (1,1%), Amazonas (0,9%), Região Nordeste (0,5%), Rio Grande do Sul (0,5%) e Goiás (0,2%).

 

IMAGEM: Freepik

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