Incêndio atinge a Galeria Pagé, no Centro de SP
Foi o segundo incidente em shoppings populares da região em menos de um mês. Em outubro, o Shopping 25 do Brás foi destruído pelo fogo
Mais um incêndio atingiu um shopping popular no Centro de São Paulo. Desta vez, o incidente aconteceu na Galeria Pagé, deixando três pessoas feridas na manhã desta quinta-feira, 28/11, segundo informações do Corpo de Bombeiros.
O fogo começou por volta das 9 horas em uma loja de eletrônicos da galeria e não se alastrou muito. Foi contido pelos bombeiros cerca de uma hora depois. Os feridos foram encaminhados à Unidade de Pronto Atendimento (Upa) Mooca, todos por inalação de fumaça. Entre as vítimas estão dois brigadistas e uma mulher que não teve a idade divulgada.
No final de outubro, um incêndio de maior proporção destruiu o Shopping 25 do Brás, também no Centro da capital paulista. Não houve feridos, mas o prédio, onde funcionavam centenas de box de comerciantes, continua interditado. Lojistas chegaram a estimar perdas de R$ 500 mil com mercadorias destruídas.
O Corpo de Bombeiros afirmou que o prédio do shopping 25 estava com o Auto de Vistoria (AVCB) vencido desde agosto. Mesmo com o auto vencido, o shopping não precisaria ser fechado e poderia funcionar em fase de regularização. Mas seria necessário ter bombeiro civil disponível no local durante o horário de funcionamento.
Já o certificado de segurança do shopping foi emitido pela Prefeitura em 2022 e é válido até 2027, de acordo com a Coordenadoria de Controle e Uso de Imóveis (CONTRU). Isso significa que os hidrantes e todas as estruturas de combate a incêndio deveriam estar em bom estado.
As investigações sobre as causas desse incêndio continuam. Não foi descartado incêndio criminoso.
Em entrevista ao Diário do Comércio após o incidente de outubro, o subprefeito da Sé, coronel Alvaro Batista Camilo, disse que em 2024 a Subprefeitura que comanda recebeu 87 denúncias envolvendo segurança de edificações, realizou 108 vistorias, emitiu 69 notificações e interditou 31 edificações. Segundo ele, quase 100% das fiscalizações são feitas após denúncia.