Exemplo de inclusão social, Serginho do vôlei recebe o Marco da Paz

Nesta quarta-feira (21/09), Dia Internacional da Paz, o atleta, que ganhou duas vezes a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos, foi homenageado na ACSP, ao lado de personalidades como as atrizes Eva Wilma e Nicete Bruno

Wladimir Miranda
21/Set/2016
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Exemplo de inclusão social, Serginho do vôlei recebe o Marco da Paz

A simplicidade é a mesma de quando ele era menino em Diamantina do Norte, no Paraná, onde nasceu.

Aos 40 anos, Sérgio Dutra Santos, o Serginho do vôlei, ou Escadinha, como é mais conhecido em Pirituba, bairro da Zona Noroeste de São Paulo, onde mora, foi o centro das atenções das dezenas de pessoas que foram ao auditório da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), na manhã desta quarta-feira (21/09), Dia Internacional da Paz.

A data foi comemorada com a entrega do Marco da Paz para personalidades como Serginho, as atrizes Nicete Bruno e Eva Wilma e o Secretário Estadual de Educação, José Renato Nalini.

“São pessoas que se destacaram na promoção da paz e na realização de trabalhos sociais. Exemplos positivos e que devem ser seguidos por toda a sociedade”, disse Gaetano Brancati Luigi, idealizador do Marco da Paz e assessor especial de Alencar Burti, presidente da ACSP e da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo) também presente ao evento.

Antes da solenidade começar, Serginho, sentado na primeira fila do auditório, bem próximo da parede, foi abordado para tirar fotos, ao lado de outros homenageados e de pessoas da plateia. Era o retrato da tranquilidade.

Quem o visse por ali e não o reconhecesse, não imaginaria que aquele homem de 1m84 -baixa estatura para os padrões do voleibol atual-, participou de quatro finais de Jogos Olímpicos, ganhando duas medalhas de ouro e duas de prata.

Há menos de um mês, Serginho fez a sua despedida da Seleção Brasileira de vôlei. Foi aclamado por mais de 40 mil pessoas no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Mesmo acostumado à tantas homenagens e emoções em sua carreira, não conseguiu esconder a alegria por ter sido homenageado com o Marco da Paz.

“Fui o único jogador de vôlei do mundo a participar de quatro finais de Jogos Olímpicos. Mas confesso que jogar vôlei na quadra é fácil. Não se compara à emoção de ser considerado um exemplo de vida. Agradeço de coração esta homenagem”, disse, com a réplica do Marco da Paz na mão.

O criador do Marco da Paz, Gaetano Brancati Luigi, ao lado de Serginho, entrega o prêmio para as atrizes Nicete Bruno e Eva Wilma.

As atrizes Eva Wilma e Nicete Bruno, outros exemplos de vida e de luta pela paz, também emocionaram os presentes em seus discursos.

“Neste momento em que vemos tantos refugiados de guerra procurando acolhimento, precisamos urgentemente nos associar à paz”, afirmou Eva Wilma.

“Precisamos de paz, fraternidade, pacificação, segurança. E que haja amor, onde houver desamor”, disse Nicete Bruno.

Pelo seu trabalho pela paz, Gaetano Brancati Luigi foi indicado este ano pela segunda vez (a primeira foi ano passado), ao Prêmio Nobel da Paz.

Réplicas do Marco da paz podem ser apreciadas na China, Argentina, Uruguai, Itália e México.

No próximo dia cinco de outubro, Gaetano Brancati Luigi e João Bico de Souza, embaixador do Marco, serão recebidos no Vaticano, pelo Papa Francisco.

Todos os homenageados:
Nicette Bruno e Eva Wilma: atrizes de reconhecido talento, que há anos inspiram jovens e mostram como a arte pode mudar vidas. Atuam juntas atualmente na peça teatral "O que terá Acontecido a Baby Jane?"

Fundação Nossa Senhora Auxiliadora do Ipiranga: entidade que oferece assistência social e educação a crianças, adolescentes e idosos em situação de vulnerabilidade.

Roberto Mateus Ordine, vice-presidente da ACSP, homenageia José Renato Nalini, Secretário de Estado da Educação de São Paulo

Coronel Alberto Tamashiro: coronel da Polícia Militar de São Paulo, laureado com a mais alta condecoração da PM. Já chefiou o Centro de Apoio Social da corporação.

Vilma Proença da Fonseca: fundadora do projeto Sarau Paulistano, que promove a inclusão de pessoas com deficiência por meio de literatura, arte e cultura.

Drª Frances de Azevedo: advogada e membro do Conselho Cívico e Cultural da ACSP e criadora do concurso "Poesia pela Paz", realizado nas escolas do estado.

Dr. Washington Luiz Correa: médico nefrologista há 42 anos, que atua em Osasco, atendendo pacientes de baixa renda que fazem tratamento de hemodiálise.

Kibô-no-Iê - Sociedade Beneficente Casa da Esperança: entidade filantrópica que há 53 anos atua no amparo à pessoa com deficiência intelectual.

Mãos que Ajudam: programa da Igreja de Jesus Cristo do Santo dos Últimos Dias que há 15 anos ajuda comunidades por meio de reforma de praças, pintura de colégios e arrecadação de alimentos.

José Renato Nalini: ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo e atual secretário de Estado da Educação de São Paulo.

Sérgio Dutra Santos - Sérgio Escadinha: ex-jogador da seleção brasileira de vôlei e quatro vezes medalhista olímpico. Símbolo de como o esporte pode ser uma ferramenta de inclusão social.

Colégio Módulo: recebeu o concurso "Poesia pela Paz" em 2016, ajudando a promover a cultura de paz entre os alunos.

Colégio Madre Paula Montalt: recebeu o concurso "Poesia pela Paz" em 2016, ajudando a promover a cultura de paz entre os alunos.

Conheça a história do Marco da Paz clicando no vídeo abaixo:

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