Consumo nos lares subiu 1,71% em fevereiro, diz Abras

A projeção da entidade para o fim de 2024 é de avanço de 2,5% no consumo nos lares

Estadão Conteúdo
28/Mar/2024
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Consumo nos lares subiu 1,71% em fevereiro, diz Abras

O consumo nos lares brasileiros subiu 1,71% em fevereiro, na comparação com o mesmo período de 2023, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Já em relação ao mês imediatamente anterior, houve queda de 1,54% - o recuo é devido ao efeito calendário, disse o vice-presidente da entidade, Marcio Milan.

O aumento de renda da população, com aumento real do salário mínimo e queda do desemprego, tem contribuído para aumento constante do consumo, aponta Milan. "A constância para usuários do Bolsa Família tem permitido que eles possam se planejar cada vez mais", afirma.

A projeção da entidade para o fim de 2024 é um avanço de 2,5% no consumo dos lares. A Abras informa ainda que foram inauguradas 67 novas lojas de varejo alimentar entre janeiro e março. Foram 37 supermercados e 30 atacarejos, além de 15 reinaugurações após reformas.

Índice Abrasmercado - O Indicador Abrasmercado, cesta dos 35 produtos de largo consumo nos supermercados monitorados pela Abras, teve alta de 0,79% em fevereiro ante janeiro. Foi uma desaceleração, visto que no primeiro mês do ano o avanço havia sido de 1,40%.

O valor da cesta ficou em R$ 738,49 em fevereiro, uma variação negativa de 1,80% em relação ao mesmo mês de 2023.

Em relação aos produtos, houve recuo entre as carnes. No acumulado de 12 meses, os cortes bovinos dianteiros, por exemplo, acumulam queda de 10,68% nos preços.

Já os ovos de galinha têm alta de 0,88% em um ano. De janeiro para fevereiro, o item teve aumento de 2,43%.

Outros destaque de alta são o da cebola, que encareceu 7,37% em um mês, a batata (+6,79%), o feijão (+5,07%), o arroz (3,69%) e o leite longa vida (+3,49%).

"Na análise regional, todas as regiões permaneceram em alta", disse Marcio Milan. A maior variação mensal foi no Nordeste, com alta de 0,98%. Em seguida, o Sudeste registrou avanço de 0,85%. Sul mostrou variação positiva de 0,41%, a Norte de 0,40% e a Centro-oeste, de 0,09%.

 

IMAGEM: Marcelo Soares/DC

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