Cemaac da ACSP agora é filiada ao Conima
A entidade também conseguiu renovação do cadastro como Câmara Privada de Mediação junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo
A Câmara Empresarial de Mediação e Arbitragem (Cemaac), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), acaba de conseguir a filiação junto ao Conselho Nacional das Instituições de Mediação e Arbitragem (Conima), entidade considerada referência neste mercado.
Todo processo de filiação à Conima passa por uma análise criteriosa de todos os atos constitutivos, regimentos, regulamentos, tabelas de custas e lista de mediadores e árbitros da Cemaac, explica o diretor técnico Guilherme Giussani.
Agora, com a recém-conquistada filiação, a Câmara da ACSP passa a fazer parte de um grupo seleto de entidades de Mediação e Arbitragem, tendo acesso a grandes parceiros e cases de sucesso, além de compartilhar grandes experiências, destaca.
A Cemaac também renovou, em agosto último, seu cadastro junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) como Câmara Privada de Mediação, após um longo processo de análise e validação da atuação da Cemaac no campo da mediação empresarial.
Esse processo também depende de análise altamente criteriosa dos documentos, e se o que está descrito nos regulamentos efetivamente aplica-se na prática. Segundo Giussani, essa renovação possibilita à Cemaac continuar atuando em duas frentes junto ao tribunal, sendo que a primeira é ser nomeada por Juízes para a realização de procedimentos de mediação em processos judiciais em andamento. Já a segunda consiste em homologar os acordos alcançados nas mediações privadas que são realizadas na própria Câmara.
"É muito difícil conseguir ser aceito nessas duas instituições, e essas conquistas só confirmam que a Cemaac atua dentro das boas práticas do mercado de arbitragem e mediação", afirma.
SOBRE A CEMAAC
Criada em 2021, a CEMAAC já realizou 265 procedimentos de mediação empresarial, além de 26 procedimentos de arbitragem, sendo que 11 estão em andamento.
O valor total das disputas envolvidas nesses procedimentos foi de aproximadamente R$ 42 milhões. Na Câmara da ACSP, 80 dos casos que utilizam a mediação são resolvidos já na primeira sessão, oferecendo celeridade e segurança jurídica para as partes envolvidas.
Segundo Giussani, na Justiça Comum, a solução do conflito societário levará, em média, pouco mais de seis anos. Já com a mediação e arbitragem, esse tempo cai drasticamente, com previsão de solução em apenas 30 dias e no máximo 13 meses.
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