Vendas do varejo crescem 0,4% em outubro e renovam recorde, informa IBGE

As vendas do comércio varejista subiram 0,4% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal, informou nesta quinta-feira, 12/11, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com outubro de 2023, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 6,5% em outubro de 2024.

As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 5% no ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior. Em 12 meses, houve alta de 4,4%.

Com a alta em outubro, o varejo restrito alcançou um novo patamar recorde de vendas na pesquisa do IBGE, iniciada em 2000.

Quanto ao varejo ampliado - que inclui as atividades de material de construção, veículos e atacado alimentício -, as vendas subiram 0,9% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal, também renovando o nível recorde.

Na comparação com outubro de 2023, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 8,8% em outubro de 2024. As vendas do comércio varejista ampliado acumularam alta de 4,9% no ano e aumento de 4,3% em 12 meses.

ATIVIDADES

Seis das oito atividades que integram o comércio varejista registraram altas nas vendas em outubro ante setembro. Houve expansão em Móveis e eletrodomésticos (7,5%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,7%), Tecidos, vestuário e calçados (1,7%), Combustíveis e lubrificantes (1,3%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (0,3%).

Na direção oposta, as perdas ocorreram em Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,1%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,5%).

No comércio varejista ampliado, o segmento de Veículos, motos, partes e peças registrou alta de 8,1%, Material de construção subiu 0,7%, e Atacado alimentício cresceu 7,5%.

REVISÃO

O IBGE revisou o resultado das vendas no varejo em setembro ante agosto, de uma alta de 0,5% para uma elevação de 0,6%. No varejo ampliado, a taxa de setembro ante agosto foi revista de aumento de 1,8% para expansão de 1,9%.

IMAGEM: Paulo Pampolin/DC