Varejistas travam batalha aérea com drones nos Estados Unidos
Walmart anuncia parceria com a Zipline, empresa especializada em voos não tripulados, e coloca o Prime Air, da Amazon, na alça de mira
Gigantes do varejo passaram a olhar com seriedade o uso de drones para entrega de produtos a seus clientes.
Recentemente a Amazon conseguiu autorização do governo americano para operar uma frota de aeronaves não tripuladas. Agora, foi a vez do Walmart, que anunciou parceria com a Zipline, empresa especializada em entregas de medicamentos por meio de drones.
A proposta do Walmart é lançar o mais breve possível nos Estados Unidos um serviço de entregas aéreo de produtos voltados à saúde e ao bem-estar, e posteriormente expandir para mercadorias em geral.
Os drones da Zipline partiriam de uma loja da varejista e teriam condição de atender um raio de 80 quilômetro. A ideia é que as entregas sejam realizadas em menos de uma hora.
Com a iniciativa, o Walmart tenta impedir que a Amazon voe livremente nesse mercado com seu Prime Air.
“Nunca vamos parar de pesquisar e aprender sobre qual é a melhor tecnologia e como podemos usá-la para servir nossos clientes agora e no futuro”, disse Tom Ward, vice-presidente sênior de produtos para clientes do Walmart, em comunicado.
A Zipline tem experiência com entregas por drone dentro e fora dos Estados Unidos. A empresa recebeu autorização do governo para fazer entregas aéreas de medicamentos e equipamentos de proteção contra a convi-19 em Charlotte, na Carolina do Norte.
Também realizou entrega de produtos médicos em países africanos como Gana e Ruanda. A Zipline informa que já entregou mais de 200 mil produtos médicos a milhares de unidades de saúde que atendem a mais de 20 milhões de pessoas em vários países.
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