Taxa de desemprego recua para 7,9% no trimestre até julho, diz IBGE

Segundo a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, o mercado de trabalho manteve a trajetória de queda na taxa graças à geração de vagas

Estadão Conteúdo
31/Ago/2023
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A taxa de desemprego ficou em 7,9% no trimestre encerrado em julho, de acordo com os dados mensais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a mais baixa para esse período desde 2014.

Segundo a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, o mercado de trabalho manteve a trajetória de redução na taxa de desocupação graças à geração de vagas, e não por uma desistência na busca por uma vaga.

"Houve crescimento importante da população ocupada nesse trimestre. De fato, há uma melhora da ocupação", ressaltou Beringuy. 

Em apenas um trimestre, mais de 1,303 milhão de pessoas passaram a trabalhar, totalizando 99,334 milhões de trabalhadores ocupados no País. Ao mesmo tempo, 573 mil brasileiros deixaram o desemprego.

ATIVIDADES ECONÔMICAS

De acordo com dados da pesquisa do IBGE, nove entre dez atividades econômicas realizaram contratações. Na passagem do trimestre terminado em abril para o trimestre encerrado em julho, houve geração de vagas na indústria (94 mil), alojamento e alimentação (31 mil), informação, comunicação e atividades financeiras, profissionais e administrativas (296 mil), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (593 mil), construção (57 mil), outros serviços (41 mil), comércio (65 mil), serviços domésticos (178 mil) e agricultura (58 mil).

As demissões ocorreram apenas em transporte e armazenagem, com 80 mil postos a menos. Em relação ao patamar do ano anterior, as únicas atividades com perdas foram a agricultura, que demitiu 450 mil trabalhadores, a construção, que dispensou 309 mil pessoas, e o comércio, menos 288 mil vagas.

Os demais setores contrataram: administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (706 mil trabalhadores a mais), alojamento e alimentação (44 mil), indústria (71 mil), informação, comunicação e atividades financeiras (608 mil), transporte (207 mil), serviços domésticos (32 mil) e outros serviços (50 mil).

IMAGEM: Divulgação

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