Taxa de desemprego fecha 2017 em 12,7%
É a mais elevada dentro da série histórica iniciada em 2012, além de superior à média de 11,5% registrada em 2016, de acordo com o IBGE

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 11,8% no quarto trimestre de 2017, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta quarta-feira (31/01), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de desemprego no último trimestre de 2017 foi a menor desde o trimestre encerrado em outubro de 2016, quando estava também em 11,8%.
Em igual período de 2016, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12%. No trimestre até novembro, o resultado ficou também em 12%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.154 no quarto trimestre do ano passado. O resultado representa alta de 1,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
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A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 193,4 bilhões no quarto trimestre, alta de 3,6% ante igual período do ano anterior.
No ano de 2017, a taxa de desemprego média foi de 12,7%, a mais elevada dentro da série histórica iniciada em 2012, além de superior à média de 11,5% registrada em 2016.
A renda média real dos trabalhadores ocupados no País subiu 2,4% no ano de 2017 em relação ao resultado médio de 2016, para R$ 2.141.
MASSA DE SALÁRIO
A massa de salários em circulação na economia cresceu R$ 6,630 bilhões no período de um ano. Houve um avanço de 3,6% no quarto trimestre de 2017 ante o mesmo período de 2016.
Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, a massa de renda real aumentou 1,9% no quarto trimestre, R$ 3,530 bilhões a mais.
Em um ano, houve criação de 1,846 milhão de novos postos de trabalho. A massa de renda alcançou R$ 193,368 bilhões. A renda média também ficou maior, com alta de 1,6%, para R$ 2.154,00.
Em relação ao trimestre anterior, houve aumento de 0,9% no rendimento médio, movimento considerado pelo IBGE não significativo estatisticamente.