Segurança digital não é prioridade para as empresas brasileiras
Foi o que mostrou a pesquisa da Ernst & Young. De acordo com o estudo, 63% dos executivos de TI não possuem programas para prevenir ameaças cibernéticas
Os riscos no mundo online são muitos. No último ano, o Brasil foi apontado entre os dez países que mais originaram vírus pelo relatório de ameaças à segurança na internet, produzido pela Symantec. Além disso, o país é o mais atacado por ransomware (malware que bloqueia o acesso ou criptografa os dados do dispositivo da vítima e pede resgate). Por esses motivos, segurança deveria ser uma prioridade dentro das empresas, mas não é. Foi o que apontou uma pesquisa feita pela Ernst & Young (EY).
O estudo – realizado com 1755 executivos das áreas de segurança da informação e TI em 67 países, indicou uma situação delicada no Brasil.
Entre as organizações nacionais pesquisadas, 63% não possuem programas para prevenir ameaças, 43% não têm um programa para identificação de vulnerabilidades e 45% não dispõem de nenhum tipo de programa para detecção de brechas.
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A maior justificativa foram restrições no orçamento – motivo apontado por 80% dos entrevistados. Mais da metade dos executivos brasileiros afirmou que os gastos de suas empresas com segurança da informação somam menos de US$1 milhão.
Outro problema apontado foi relacionado a mão-de-obra: 60% dos entrevistados disseram que a segurança da informação está comprometida pela falta de talentos qualificados disponíveis no mercado.
As principais fontes de ataques citadas foram: crime organizado (59%), hackers (54%) e terroristas (35%). A pesquisa ainda apontou que as empresas também estão vulneráveis a ataques causados por funcionários (44%) e sistemas desatualizados (34%).
Leia o estudo completo.