Se você é do bem, seja candidato!
Corra leitor. Filie-se a um partido, o menos corrupto que encontrar, e saia candidato para renovarmos esse quadro podre
O momento nacional exige acima de tudo serenidade.
Ao menos da população. Da camada pensante, que entende e acompanha a vida do país, além de sustentar com seus impostos e taxas todas as barbaridades que são cometidas em nome do povo.
Criticar os usos e costumes, vícios e comportamento infrator dos políticos, governantes, a maioria que se apoderou do poder público, como se deles fosse, é já algo banal e não leva a nada. Nunca levou.
A questão é que esse domínio da vida institucional do país, por parte de uns por ganância de poder, vaidade e posições ideológicas pessoais, e outros por simples corrupção, ganância de dinheiro sujo, transformou as instâncias de poder em inimigas, batendo as ondas na rocha e espremendo, no meio, a população que assiste incrédula um desfilar de bizarrices e assaltos ao dinheiro público.
Não adianta, como nunca adiantou, denunciar. Ate mesmo condenar. Os grandes bandidos dão um jeito, sempre, na briga entre os poderes e as instâncias, de se safar.
Sorte do Brasil que, felizmente, a economia se descolou do festival de erros e equívocos que dominou o país na esfera política.
A volta das perspectivas, do melhor otimismo, de resultados já favoráveis, a reconstrução da economia, depois do furacão lulo-petista que devastou a vida econômica e financeira do Brasil, está pondo o país de novo no curso de onde foi desviado nas gestões de Lula e Dilma, ainda que na vida institucional, o circo pegue fogo.
Por que é preciso serenidade pelos cidadãos comuns que sustentam as quadrilhas que se alojaram no poder público?
Simples. Porque, se depender deles, o poder público, nada vai mudar.
A serenidade se faz exigida quando teremos pela frente, ano que vem já batendo às portas, eleições quase gerais.
Se você é do bem, seja candidato.
É preciso varrer do mapa, pelo voto, as hordas de criminosos que tomaram conta do primeiro escalão (e dos inferiores) também do poder público.
A eleição de um presidente da República (ou de uma, se não for Dilmesca) de governadores de Estado, e notadamente, de deputados federais, senadores e deputados estaduais, deve ser objeto de muito estudo dentro dessa serenidade de se renovar o máximo possível a chamada representação popular.
Há muito preconceito –e justificado - contra representantes eleitos. Mas, se as pessoas de bem, decentes, honestas, com verdadeiro espírito público, não se apresentarem como candidatos, os mesmos bandidos de sempre, com exceções, claro, minoria, irão buscar se eleger para ter foro privilegiado e roubar o dinheiro da população sem medo de serem presos. Como é agora e segue sendo, mesmo em meio ao vendaval das operações contra esses lesadores da pátria.
Dá tempo ainda. Corra leitor. Filie-se a um partido, o menos corrupto que encontrar, e saia candidato para renovarmos esse quadro podre.
Apenas falar mal e manter distância, não vai mudar nada.
A oportunidade é de ouro para os bem-intencionados e de ouro e diamante para os mal-intencionados de sempre.
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