Portaria que restringe trabalho aos domingos tem vigência adiada para 2025

As associações comerciais são contra a portaria. Para Alfredo Cotait Neto, presidente da CACB, norma pode resultar em aumento do desemprego

Cleber Lazo
30/Jul/2024
  • btn-whatsapp
Portaria que restringe trabalho aos domingos tem vigência adiada para 2025

A portaria que dificulta e restringe a abertura do comércio aos domingos e feriados foi adiada pela quarta vez, agora, com previsão de início em 1º de janeiro de 2025.

A nova suspensão foi publicada no "Diário Oficial da União" de segunda-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Ela entraria em vigor na próxima quinta-feira, 1º de agosto.

A rede de Associações Comerciais exige a revogação em definitivo da portaria. Alfredo Cotait Neto, presidente da CACB e da Facesp, afirma que a medida contraria a Lei de Liberdade Econômica e prejudica a economia e o mercado de trabalho.

“Estas novas regras representam um retrocesso nas relações entre empregador e empregado, podendo resultar em aumento do desemprego e um impacto negativo na economia”, diz Cotait.

A norma, publicada originalmente novembro de 2023, às vésperas do feriado de 15 de novembro, causou polêmica ao determinar que o trabalho nos feriados e aos domingos somente poderia ocorrer com autorização prévia do sindicato e com a aprovação de uma lei municipal.

A portaria substituiria a regra vigente desde 2021, que permite a abertura de estabelecimentos em qualquer dia, desde que houvesse um acordo entre empregado e empregado e respeitada a CLT.

 

IMAGEM: CACB/divulgação

O Diário do Comércio permite a cópia e republicação deste conteúdo acompanhado do link original desta página.
Para mais detalhes, nosso contato é [email protected] .

Store in Store

Carga Pesada

Vídeos

Conversamos com Thaís Carballal, da Mooui, às vésperas da abertura de sua primeira loja física

Conversamos com Thaís Carballal, da Mooui, às vésperas da abertura de sua primeira loja física

Entenda a importância de planejar a sucessão na empresa

Especialistas projetam cenários para o pós-eleições municipais