Open Banking traz vantagens para os pequenos negócios
Segundo o Sebrae, com o lançamento do sistema, previsto para outubro, muitas fintechs aparecerão com novos serviços financeiros para os empreendedores
A implementação do Open Banking será positiva para os pequenos negócios, segundo o Sebrae. Esse sistema, que permite aos clientes a portabilidade de informações entre as instituições financeiras, deve estar completamente operante em outubro deste ano.
A analista de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae, Cristina Vieira, explica que, entre outros benefícios, o Open Banking irá reduzir as taxas de serviços, aumentar a competitividade e a oferta de melhores produtos financeiros para as empresas.
“Os empreendedores poderão escolher, com mais facilidade, com quem eles querem se relacionar tendo em vista as vantagens ofertadas. São inúmeras as possibilidades que o Open Banking irá gerar para as empresas”, ressalta.
Ela destaca ainda que com esse novo sistema surgirão muitas fintechs oferecendo novos serviços financeiros para as empresas.
Além disso, de acordo com Cristina, as empresas poderão ter um maior controle de sua vida financeira. Uma oportunidade também para as fintechs, que poderão oferecer serviços e produtos financeiros, como por exemplo, app de gestão integrado com a conta corrente, uma vez que o Open Banking irá estimular o surgimento de novos modelos de negócios.
Cristina enfatiza que, atualmente, quase todos os negócios têm um custo adicional de empresas de serviços financeiros que são contratadas para fazer a sua gestão. “Com a integração dos sistemas, o próprio empreendedor poderá fazer isso com maior facilidade, pois já estará integrado com a conta corrente que a empresa movimenta”, comenta a analista.
Com a criação do Open Banking, os dados bancários dos consumidores, que são informações valiosas para os bancos, corretoras e fintechs, não pertencerão mais às instituições financeiras e sim aos clientes que poderão usá-los da forma que acharem melhor e, com a autorização deles, os dados poderão ser compartilhados entre as instituições financeiras.
“O empreendedor não ficará preso apenas a uma instituição. Ele poderá escolher o que fazer com seu dinheiro”, destaca Cristina.
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