O povo que se exploda!

A pandemia se torna uma oportunidade de utilização como arma política e desgaste, pressão, intimidação e subversão contra o bom senso e os atos oficiais que uma República deve tomar

Paulo Saab
15/Dez/2020
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O Brasil assistiu e assiste, perplexo, em 2020 um verdadeiro ano de insanidades onde o bom senso, o respeito à maioria, à decência, à dignidade, foram transformados em valores sem significado, com a utilização de uma pandemia e tudo que dela decorre, em capital político de manipulação dos poderes no país. Uma situação de
horrores.

No meio da guerra política em que tudo se transformou, desde que a esquerda foi derrotada nas eleições presidenciais de 2018, está a população brasileira, massacrada de todo lado, enquanto tenta sobreviver por si mesma  e pelo amor que ainda dedica ao país e não existe nas esferas de poder oposicionistas a quem os tirou da mamata do poder.

O esquema, sistema, mecanismo, era simples. Dominação das chamadas instituições pelo aparelhamento ideológico, partidário, e todos, em obsequioso e silencioso conluio, mamando nas tetas dos cofres públicos, em nome do povo e da pobreza, enquanto se assistia o caminhar para uma dominação plena, eterna, de escravização da vontade popular.

A eleição de um outsider, fora dos sistemas, ousado, até tosco, mas identificado com os verdadeiros valores da maioria decente da população, fez um furo nesse barco de chupins que assaltavam a pátria em nome de defendê-la.

Virou a nova ordem institucional. Como no Supremo Tribunal Federal e no comando das casas do Congresso remanesceram os aparelhados e membros efetivos do sistema, criou-se um teatro de absurdos que até hoje está em vigor, visando em 2022 derrubar novamente o outsider e recolocar no Executivo, ou seja, na presidência da República, alguém novamente ligado ao sistema e que faça tudo voltar como era até a posse de Jair Bolsonaro.

Ou seja, todos voltam a se beneficiar dos cofres públicos, a consolidar a dominação do aparelho estatal (as tais instituições) e a população que se dane, embora o discurso seja de salvá-la. É assim que aos partidos de esquerda fizeram do STF um balcão de despachos de proibição, intimidação e revogação dos atos de competência do Executivo. 

É assim que os próprios “ministros” daquela corte se tornaram, por si, cada um, um novo presidente, mandando, esmandando, dando prazos, impondo medidas arbitrárias e inconstitucionais, quando sua missão original, não estivessem a serviço da causa da dominação, seria a de proteger a Constituição.

Uniram-se as forças que estavam a caminho de se perpetuar no poder impondo uma ditadura bolivariana no Brasil, com os segmentos tradicionais que a cartilha socialista manda controlar, como artes, educação, comunicação, mídia, cortes e a cúpula do Congresso Nacional.

Surge a pandemia, saudada como bendita pela esquerda, em manifestações públicas de alguns de seus nefastos expoentes  - até a Barbarela Jane Fonda - por obrigar o cuidado e em nome deste, fazer o que de melhor a esquerda sabe fazer: prender as pessoas em casa, intimidar pelo medo, impor regras de controle individual, atemorizar, dominar e paralisar as ações das pessoas que não concordam com o autoritarismo e a corrupção.

A pandemia se torna uma oportunidade para sua utilização como arma política e desgaste, pressão, intimidação e subversão contra o bom senso e os atos oficiais que uma República deve tomar em defesa da superação pela população e pelo próprio país de uma situação absurdamente anormal.

Desde o início da pandemia, até os dias atuais, atravessando, cada um sabe lá Deus como, um período dificílimo, o que se vê é a busca da desinformação, da utilização de diagnósticos, receitas, tratamentos, medicação, e, pasmem, até as vacinas, como instrumentos políticos de combate ao governo eleito pelo povo para tirar a esquerda do poder. E corrupção.

O objetivo único das forças retrógradas derrotadas nas urnas é voltar ao modelo anterior ao iniciado em 2019. Todo o resto, e cabe a expressão, todo o resto, é mero meio de utilização, sejam quais forem os impactos no país e na população, para buscar tirar o governo do poder ou impedir sua reeleição em 2022. 

O boicote espúrio que o STF, os partidos de esquerda, a cúpula da Câmara e do Senado, a imprensa, chamada mídia, já moribunda na tecnologia do século 21 e todos os aparelhados infiltrados na máquina pública para desgastar e contrariar os atos do Executivo, todos, reitero, têm uma só missão: derrotar quem ousou desmanchar a corrente da dominação, corrupção, enriquecimento ilícito e perpetuação no poder, em nome da “democracia” e da
saúde, e até, pasmem a cara de pau, do emprego e da economia, que eles próprios destruíram.

O jogo democrático, na verdadeira acepção da palavra só tem valor se os detentores do poder foram os membros esquerdistas do sistema, do mecanismo. 

Com a esquerda no poder, mesmo totalitária e violenta, é democracia. Sem a esquerda no poder, é buscar o caos. E, para complicar, as vaidades pessoais de quem ora é esquerda, ora é direita, ora é centro, os une a esse processo de solapamento do próprio país, em busca de seus projetos pessoais de poder. 

O Brasil? Sua população honesta, trabalhadora? Como diria um famoso personagem de Chico Anísio, “o povo que se exploda!” Assim está indo 2020. 

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