Mercado pet desperta interesse de milhares de MEI, diz Sebrae
Dos 83,4 mil negócios ligados ao segmento pet em atividade, 65,4 mil são tocados por microempreendedores individuais
Nos últimos 10 anos, o número de pequenos negócios ligados à comercialização de produtos e de serviços voltados para animais domésticos cresceu fortemente e os microempreendedores individuais (MEI) têm sido os grandes responsáveis por esse movimento.
Segundo levantamento realizado pelo Sebrae, com base em dados da Receita Federal, atualmente são aproximadamente 83,4 mil negócios ligados ao segmento pet, contra 18 mil em 2012, o que representa um incremento de 363% no período analisado.
Desse total de negócios, 78% (65,4 mil) são de microempreendedores individuais que atuam com comércio varejista de animais vivos e de artigos e alimentos para animais de estimação ou de medicamentos veterinários.
Apenas entre os anos de 2020 e 2021, foram criados cerca de 22,9 mil CNPJ em atividades ligadas ao mercado pet, o que corresponde a cerca de 27% do total existente.
Esse crescimento pode ser confirmado pelos resultados apresentados nas pesquisas de Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios, realizadas pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), que revelaram que as atividades ligadas aos pet shops estiveram entre as menos impactadas pela crise.
A mais recente edição desse estudo, realizada em novembro do ano passado, revelou que 90% dos pet shops resistiram à pandemia. Além disso, enquanto a média de queda de faturamento nos pequenos negócios estava em 30%, em novembro de 2021, no segmento pet o resultado era de queda de 19%.
Apenas o Agronegócio e a Indústria apresentaram uma queda inferior, respectivamente de -11% e -17%.
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