Lemann brilha na Suíça, berço de bilionários

O brasileiro é o segundo entre os mais ricos da Suíça. Fortuna de US$ 27 bilhões corresponde ao PIB de diversos países e ultrapassou o patrimônio de tradicionais conglomerados suíços

Estadão Conteúdo
03/Dez/2016
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Lemann brilha na Suíça, berço de bilionários

Estar numa lista dos mais ricos em qualquer lugar é para poucos. Estar na lista dos principais bilionários de um país com uma das maiores rendas médias do mundo é para pouquíssimos.  

Essa é a situação do empresário brasileiro Jorge Paulo Lemann, que está na segunda posição entre os mais ricos da Suíça, mesmo tendo perdido US$ 1 bilhão neste ano. Em uma classificação publicada pela revista suíça Bilan, a fortuna de Lemann é estimada em US$ 27 bilhões. 

Filho de um fabricante de queijos que abandonou a região de Emmental e tentou a sorte no Brasil, Lemann vive parte de seu tempo no país.

TERRA DE MAGNATAS

A Suíça acumula US$ 6 trilhões em depósitos em seus 266 bancos. A liderança na lista dos mais ricos é da família Kamprad, dona da rede de móveis Ikea, com US$ 45 bilhões.

Este ano, com seus ganhos, o brasileiro superou as famílias Hoffmann e Oeri, donas de uma fortuna no setor farmacêutico calculada em US$ 23 bilhões - eles são os principais acionistas da Roche. 

No quarto lugar vem outro clã com ligações com o Brasil. Com US$ 17 bilhões, a família de Joseph Safra teria ficado US$ 1 bilhão mais rica no ano. Apesar de concentrar grande parte das fortunas do planeta, a Suíça está perdendo alguns de seus próprios bilionários. Benjamin Steinmetz trocou Genebra por Israel e a família Elkhereiji optou por Mônaco. Já o cantor Phil Collins, com fortuna estimada em US$ 300 milhões, deixou a o país e retornou aos EUA, enquanto a cantora Shania Twain, com US$ 500 milhões, mudou-se para o Canadá.

SURPRESA ATÉ PARA OS PADRÕES SUÍÇOS

A ascensão de Lemann chama a atenção até mesmo dos suíços. Até 2011, ele ocupava o nono lugar entre as pessoas mais ricas da Suíça. Em 2013, o brasileiro passou a figurar entre as três maiores fortunas do país.

Se Lemann fosse um país, corresponderia à 101ª maior economia do mundo, superando o PIB inteiro de El Salvador, Bósnia ou Paraguai. O brasileiro seria três vezes mais rico do que toda a economia do Haiti.

Entre seus ativos, está a Heinz, empresa de alimentos que ele comprou em sociedade com o bilionário americano Warren Buffet, a rede Burger King e 15% das ações da maior empresa de cervejas do mundo, a Anheuser-Busch InBev.

 

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