IPCA-15 de setembro é o menor para o mês desde 2022
Resultado também foi o mais brando desde julho de 2023, segundo o IBGE, mas alguns itens pressionaram o índice, como habitação e alimentação e bebidas
*Com informações da Agência Brasil e Estadão Conteúdo
A alta de 0,13% registrada em setembro pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi a mais branda desde julho de 2023, quando havia recuado 0,07%. Considerando apenas meses de setembro, o resultado foi o mais baixo desde 2022, quando houve queda de 0,37%. A desaceleração também ficou abaixo de agosto (0,19%), e da expectativa do mercado financeiro, que esperava 0,28%.
O resultado, anunciado na manhã desta quarta-feira (25/09) pelo IBGE, mostra que a taxa acumulada em 12 meses arrefecer pelo segundo mês consecutivo. Em setembro de 2023, o IPCA-15 tinha registrado alta de 0,35%. A desaceleração também ficou abaixo de agosto último, de 0,19%, e da expectativa do mercado financeiro, que esperava alta de 0,28%.
No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 4,12%, abaixo dos 4,35% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,15%. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em setembro.
A maior variação e o maior impacto positivo vieram de Habitação (0,50% e 0,08 p.p). Já Alimentação e Bebidas (0,05% e 0,01 p.p.), grupo de maior peso no índice, registrou aumento de preços após dois meses de queda. As demais variações ficaram entre o recuo de 0,08% de Transportes,e o aumento de 0,32% em Saúde e Cuidados Pessoais.
Sete regiões analisadas tiveram alta em setembro. A maior variação foi observada em Salvador (0,35%), por conta da alta da gasolina (2,17%) e do gás de botijão (3,04%). Já o menor resultado foi em Recife (-0,37%), que registrou queda nos preços da gasolina (-4,51%) e da cebola (-31,80%).
FOTO: Tânia Rego/Agência Brasil