Economia recua 0,1% no terceiro trimestre, informa o IBGE
O PIB do agronegócio registrou a queda mais forte, de 8,0% na comparação com o segundo trimestre
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou queda de 0,1% no terceiro trimestre de 2021 ante o segundo trimestre, informou nesta quinta-feira, 2/12, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com o terceiro trimestre de 2020, o PIB apresentou alta de 4,0%. Ainda segundo o instituto, o PIB do terceiro trimestre de 2021 totalizou R$ 2,2 trilhões.
O PIB da agropecuária caiu 8,0% no terceiro trimestre de 2021 ante o segundo trimestre. Na comparação com o terceiro trimestre de 2020, o PIB da agropecuária mostrou queda de 9,0%.
Já o PIB de serviços subiu 1,1% no terceiro trimestre de 2021 ante o segundo trimestre, segundo o IBGE. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o PIB de serviços teve alta de 5,8%.
O Produto Interno Bruto da indústria ficou estável no terceiro trimestre de 2021 ante o segundo trimestre. Na comparação com o terceiro trimestre de 2020, o PIB da indústria mostrou alta de 1,3%.
O consumo das famílias subiu 0,9% no terceiro trimestre de 2021 ante o segundo trimestre, informou o IBGE. Na comparação com o terceiro trimestre de 2020, o consumo das famílias mostrou alta de 4,2%.
O consumo do governo, por sua vez, subiu 0,8% no terceiro trimestre de 2021 ante o segundo trimestre. Na comparação com o terceiro trimestre de 2020, o consumo do governo mostrou alta 3,5%.
QUEDA EM RANKING DA AUSTIN RATING
A queda de 0,1% do PIB levou o Brasil para a 26ª posição no ranking de 33 países da agência classificadora de risco Austin Rating. Com isso, o País ficou bem atrás de outros sul-americanos como forte crescimento, como Colômbia (5,7%), Chile (4,9%) e Peru (3,6%).
Em um trimestre de elevado preço do barril de petróleo, a Arábia Saudita (expansão de 5,8%) aparece na liderança do ranking. Os Estados Unidos estão na décima posição, com crescimento de 2,1%. A China está apenas na 21ª posição, com avanço de 0,8%.
As variações consideram a taxa do terceiro trimestre frente aos três meses imediatamente anteriores. No ranking da agência Austin Rating divulgado em setembro, referente ao segundo trimestre, o Brasil ocupava a 28ª posição numa lista maior, de 44 países.
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