Departamento de Justiça dos EUA versus Google

A Justiça norte-americana sugeriu que a gigante dos serviços online venda o navegador Chrome para evitar a monopolização do mercado de busca na internet

Estadão Conteúdo
21/Nov/2024
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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos disse na quarta-feira, 20, que o Google deveria vender o navegador Chrome como parte de uma correção judicial para sua monopolização do mercado de busca on-line. A solicitação segue a vitória do governo este ano em um caso antitruste contra o Google e provavelmente dará início a uma luta legal intensificada com implicações de longo alcance para o negócio principal da gigante da tecnologia.

Advogados do governo disseram que a concorrência só pode ser restaurada se o Google separar seu mecanismo de busca dos produtos que ele construiu para acessar a internet, como o Chrome e o sistema operacional Android.

O Chrome controla cerca de dois terços do mercado global de navegadores, de acordo com o site Statcounter. As pesquisas na barra de endereços do Chrome passam pelo Google, a menos que um usuário altere as configurações.

O Departamento de Justiça também solicitou que o Google seja impedido de dar acesso preferencial ao seu mecanismo de busca em dispositivos que usam o Android. Se o Google violasse essa regra no futuro, ele teria que alienar o Android também, de acordo com a proposta do governo. O Google ainda seria proibido de pagar para ser o mecanismo de busca padrão em qualquer navegador, incluindo o Chrome, sob seu novo proprietário.

Atualmente, o Google paga à Apple dezenas de bilhões de dólares por ano para ser o padrão no navegador Safari. A proposta do governo também se aplica à inteligência artificial, que está começando a deslocar a busca tradicional. O Departamento de Justiça quer que o Google seja obrigado a permitir que os editores de sites optem por não ter seus dados usados para treinar seus modelos de IA. Alternativamente, o gigante das buscas poderia pagar aos editores para usar seus dados. A proposta do Departamento de Justiça pede que o Google compartilhe seus dados de busca com concorrentes.

 

IMAGEM: Freepik

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