Confiança dos pequenos negócios melhora pelo terceiro mês seguido

Levantamento do Sebrae aponta alta de 4,7 pontos na passagem de março para abril. Nessa comparação, apenas Comércio registrou queda

Redação DC
11/Mai/2022
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*com informações da Agência Sebrae

A confiança dos micro e pequenos empresários avançou 4,7 pontos em abril, na terceira alta consecutiva do indicador no ano, segundo levantamento produzido pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas.

O Índice de Confiança de Micro e Pequenas Empresas (IC-MPE) mostra que a melhora na situação atual dos negócios impulsionou o otimismo dos empreendedores. De acordo com o Sebrae, o aumento da demanda explica a melhora da percepção a respeito do cenário atual.

“O cenário macroeconômico ainda exige atenção. Existem incertezas no curto prazo, escassez de insumos, que podem piorar com o problema geopolítico entre a Rússia e a Ucrânia, alta da taxa de juros e inflação, componentes que reduzem poder de compra da população e limitam o crescimento e desenvolvimento das MPE”, pondera Carlos Meles, presidente do Sebrae.

POR SETOR

O setor de Serviços foi o que puxou a elevação do IC-MPE em abril, acrescendo 6,9 pontos, seguido pela Indústria de Transformação (4,3 pontos).

Ao contrário dos demais setores, a confiança das MPE do Comércio caiu 1,2 ponto, influenciada por uma piora das expectativas em relação aos próximos meses devido, sobretudo, à diminuição do consumo das famílias.

Segundo o Sebrae, o cenário de inflação e juros elevados freia o consumo.

CRÉDITO

Os resultados do indicador de crédito em médias móveis trimestrais mostram que os setores de Serviços e Comércio sinalizam uma piora das condições para se obter crédito nos últimos meses. O único setor que está em tendência crescente é o da Indústria de Transformação, que fechou o trimestre no azul.

Segundo o Sebrae, a captação de crédito das micro e pequenas empresas junto aos bancos já era bastante rigorosa, mas tornou-se ainda mais desafiadora na pandemia – com a redução de demanda, muitas empresas reduziram drasticamente suas reservas e o risco de inadimplência se elevou, o que levou muitas delas a fecharem suas portas.

 

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