Com ajuda da Petrobras, Bolsa tem alta semanal de 2,26%
A empresa fechou o segundo trimestre com um lucro líquido de R$ 10,07 bilhões, alta de 45% em relação ao primeiro trimestre
O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), fechou a semana estabelecendo uma alta de 2,26% com 81.434 pontos.
O resultado favorável da Bovespa teve influência da repercussão do lucro divulgado pela Petrobras no segundo trimestre do ano, que puxou a valorização de suas ações nesta sexta-feira, 3/08, em 3,63%.
LUCRO
A Petrobras fechou o segundo trimestre do ano com um lucro líquido de R$ 10,07 bilhões, alta de 45% em relação ao primeiro trimestre, quando o lucro foi de R$ 6,96 bilhões.
É o melhor resultado desde 2011. No segundo trimestre do ano passado atingiu R$ 316 milhões.
Com o resultado, a Petrobras fechou o primeiro semestre do ano com um lucro líquido de R$ 17 bilhões. Segundo a empresa, o “resultado positivo foi influenciado principalmente pelo aumento das cotações internacionais do petróleo, associado à depreciação do real em relação ao dólar.”
No mesmo período, o endividamento líquido caiu 13% em relação a dezembro de 2017, indo para US$ 73,66 bilhões, o menor desde 2012.
A geração operacional e a entrada de caixa de US$ 5 bilhões com os desinvestimentos no semestre foram os principais fatores para a redução da dívida líquida, cujo total passou a corresponder a 3,23 vezes o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda ajustado), comparado a 3,67 no fim de 2017.
O desempenho das operações da empresa manteve tendência positiva que já vinha sendo registrada em trimestres anteriores, com um lucro operacional 18% maior que o do primeiro semestre de 2017, totalizando R$ 34,5 bilhões, com menores despesas gerais e administrativas e menores gastos com ociosidade de equipamentos.
A produção total de óleo e gás foi de 2,7 milhões barris de óleo equivalente por dia (boed) no semestre.
DÓLAR
A moeda norte-americana fechou a semana em queda de 1,32%, contada a R$ 3,7071 na venda.
A baixa do dólar nesta sexta-feira representa a quinta queda consecutiva da moeda, totalizando 4,39% de desvalorização na semana.
O Banco Central segue sem efetuar leilões de swaps cambiais extraordinárias, realizando somente as ofertas tradicionais de venda futura da moeda norte-americana.
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