Boa Vista registra receita líquida recorde de R$ 751,3 mi em 2021
O lucro líquido da companhia alcançou R$ 155 milhões, alta de 232,1% em relação a 2020
A Boa Vista, empresa que tem a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) como principal acionista, divulgou seu resultado financeiro após um ano completo desde a sua abertura de capital. A receita líquida obtida em 2021 foi a maior da história da Companhia, de R$ 751,3 milhões, 19,2% superior à registrada em de 2020.
No 4º trimestre do ano passado, houve crescimento de 20,5% sobre o mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 207,5 milhões, marcando o terceiro trimestre com resultados recordes seguido.
Destaque para a linha de negócios de Serviços para Decisão, que no ano passado cresceu 22,3%, em termos de receita líquida – ascensão que foi de 23,7% no 4º trimestre, em relação ao mesmo período de 2020.
Dentro dos Serviços para Decisão, teve continuidade o forte incremento das receitas com Soluções Analíticas, foco prioritário da Companhia, de 25,2% sobre o obtido no ano anterior e, considerando apenas o último trimestre do ano, de 21,9% em relação ao mesmo período de 2020.
Já em Serviços ao Consumidor, a receita líquida em 2021 foi 1.811,8% superior à registrada em 2020, quando apenas dez dias de resultados da Acordo Certo (adquirida em dezembro daquele ano) foram incorporados ao balanço da Boa Vista.
Contribuíram para estes resultados a adição de novos parceiros, que passaram a disponibilizar suas dívidas para renegociação na plataforma Acordo Certo, ampliando a base disponível para renegociação de dívidas de consumidores.
No segmento de Serviços para Recuperação de débitos houve um crescimento de 3% em relação a 2020, em um cenário em que a inadimplência, embora em ritmo crescente, ainda está abaixo dos níveis pré-pandemia.
No entanto, as Soluções Digitais de Recuperação tiveram um incremento em sua receita líquida de 29,8% no ano – e de 35,8% no 4º trimestre, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Os números mostram o sucesso da estratégia da Companhia em migrar os serviços de recuperação impressos (queda de 19,2% nas receitas do ano) para os digitais, que são mais efetivos e de menor custo para os clientes e têm margem maior para a Boa Vista.
EBTIDA
Também o EBTIDA ajustado teve crescimento expressivo em 2021 de 28,1% – e de 19% no 4º trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior.
A margem EBITDA ajustada atingiu a marca de 48,6%, 3,4 pontos percentuais superior à registrada no ano anterior. Na comparação entre 2021 e 2020, o EBITDA ajustado menos CAPEX Total cresceu 32,1%. Na comparação do 4º Tri de 2021 com o 3º Tri deste ano, o EBITDA ajustado menos CAPEX total cresceu 42,5%.
Como resultado de todos esses fatores, o lucro líquido alcançou R$ 155 milhões e ascendeu em 232,1% em relação a 2020 – e 25,1% no 4º trimestre, comparado ao mesmo período do ano anterior.
Quando ajustado de eventos não recorrentes, o lucro líquido atingiu em 2021 o valor de R$ 188,7 milhões, 158% mais do que em 2020.
“Para 2022, vamos continuar a acelerar nosso crescimento. Utilizando o CEA, Centro de Excelência em Analytics, em conjunto com as squads de produtos, com seu capital intelectual diferenciado, estamos empenhados em trazer melhorias contínuas de performance analítica para o mercado. Assim, buscaremos incrementar ainda mais a experiencia dos nossos clientes, utilizando dessas soluções mais adaptáveis, customizáveis e rápidas”, diz Dirceu Gardel, o CEO da Boa Vista.
“Também continuaremos buscando no mercado novas possibilidades de crescimento e atuação em novos segmentos de negócios, seja por estratégias de aquisições ou de parcerias. Assim, esperamos que, com produtos cada vez mais inteligentes, analíticos, seguros e com tecnologia de ponta, auxiliemos na construção de relações de consumo mais equilibradas ao mesmo tempo em que apoiamos o crescimento da economia no Brasil”, conclui Gardel.
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