Ana Badra, presidente do CMEC, vira conselheira do Fórum Nacional da Mulher Empresária
O órgão, da CNI, é formado por 30 executivas e tem como objetivo promover o aumento de diversidade e de lideranças femininas no setor empresarial
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou nesta quarta-feira (25) o Fórum Nacional da Mulher Empresária (FNME), com o objetivo de apoiar estratégias que promovam o aumento da diversidade e a participação da liderança feminina no setor empresarial.
Na ocasião, a presidente do Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC) da Facesp, da ACSP São Paulo, e da CACB, Ana Claudia Badra Cotait, foi empossada como conselheira do grupo.
“Este será mais um espaço para discutirmos políticas que fomentem o crescimento da participação feminina em todos os ambientes do mercado de trabalho. Inclusão que, sem dúvida, tornarão entidades públicas e privadas mais produtivas e com resultados melhores, em função de diversas competências que as mulheres dominam com mais facilidade”, disse Ana Claudia.
Sua visão é compartilhada pelo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade: “A diversidade e a inclusão no ambiente de trabalho elevam a inovação, a produtividade e a competitividade empresarial. Além disso, a criação deste fórum estabelece um marco contemporâneo para promover a diversidade e a liderança feminina no ambiente industrial”, declarou ele.
O Fórum será formado por até 30 executivas e tem como objetivos criar e acompanhar estratégias para promover o aumento de diversidade e lideranças femininas no setor empresarial brasileiro. Juntas, elas serão responsáveis por formular e acompanhar políticas de contratação sem distinção de gênero, desenvolvimento de competências, ampliação da diversidade na indústria e a expansão de oportunidades para empresas lideradas por mulheres.
Para a presidente do Fórum, Mônica Monteiro, diretora do Grupo Bandeirantes, o Brasil tem hoje milhões de mulheres em busca de espaço no mercado de trabalho, seja em um emprego formal ou no empreendedorismo, e estimulá-las a alcançar esse objetivo é algo urgente na nossa sociedade. “Um estudo revela que, quando há diversidade no corpo de uma empresa, ela tem mais engajamento e sua lucratividade aumenta de 5% a 20%. Portanto, vale muito a pena investir no profissionalismo feminino”, disse.
O órgão também subsidiará a atuação brasileira na Aliança Empresarial de Mulheres do Brics, mecanismo criado pelos chefes de Estado do Brasil, da Rússia, da Índia, da China e da África do Sul.
IMAGEM: CNI/divulgação