País criou 1,7 milhão de vagas formais de emprego em 2024, diz Caged

Mas dezembro surpreendeu negativamente, com o fechamento líquido de 535,5 mil postos, pior resultado para o mês desde 2020

Estadão Conteúdo
30/Jan/2025
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País criou 1,7 milhão de vagas formais de emprego em 2024, diz Caged

O mercado formal de trabalho do Brasil abriu 1.693.673 novas vagas de emprego em 2024, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira, 30/1, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Ao todo, foram 25.567.248 admissões e 23.873.575 demissões no ano passado.

A criação líquida de vagas em 2024 superou a de 2023, quando foram abertos 1,454 milhão de postos formais, segundo a série ajustada do Caged.

O setor de serviços puxou a criação de vagas, com um total de 929.002 novos postos formais em 2024. Em seguida, aparecem o comércio, com criação de 336.110 vagas; a indústria geral, com 306.889; a construção civil, com 110.921; e a agropecuária, com 10.808.

Todas as 27 Unidades da Federação tiveram saldo positivo no Caged em 2024. São Paulo teve a maior criação de vagas, com 459.371 novos postos. Roraima teve o resultado mais baixo, com abertura de 6.206 vagas.

O salário médio de admissão ficou em R$ 2.177,96, um aumento de 2,59% frente a 2023.

DEZEMBRO

O mercado formal de trabalho do Brasil teve fechamento líquido de 535.547 empregos em dezembro. Este é o saldo mais negativo em um mês de dezembro desde 2020, quando começou a série do Novo Caged. No mesmo mês de 2023, foram fechadas 451.240 vagas, na série com ajustes.

O saldo do mês passado resultou de 1.524.251 admissões e 2.059.798 demissões.

Entre os setores, serviços fechou o maior número de postos formais no último mês de 2024, com encerramento líquido de 257.703 vagas, quase a metade do fechamento total de 535.547 postos.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que o resultado de dezembro surpreendeu a pasta. "Nós esperávamos na ordem de 430 mil, 450 mil empregos fechados", disse Marinho, durante uma entrevista coletiva para comentar os dados.

 

IMAGEM: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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