Janeiro registrou 171,2 mil veículos novos vendidos, alta interanual de 6%

A projeção das concessionárias para o ano de 2025 é de alta de 5% nas vendas. As montadoras estão mais otimistas, com previsão de crescimento de 6,3%

Estadão Conteúdo
04/Fev/2025
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As vendas de veículos zero quilômetro tiveram no mês passado o melhor janeiro em cinco anos, com um total de 171,2 mil unidades comercializadas, na soma de carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus.

Na comparação com janeiro do ano passado, o crescimento foi de 6%, segundo balanço divulgado nesta terça-feira, 4/2, pela Fenabrave, a entidade que representa as concessionárias. Ante dezembro, mês de mercado mais aquecido, houve queda de 33,5% nas vendas de veículos.

Apesar de marcar o maior volume para janeiro desde 2020, o desempenho mostra uma desaceleração frente ao crescimento de 14% do mercado no ano passado, em linha com a tendência apontada pelas entidades do setor em decorrência da elevação dos juros.

Enquanto a Anfavea, associação das montadoras, prevê crescimento de 6,3% das vendas de veículos neste ano, a Fenabrave projeta alta um pouco mais modesta, de 5%. Esses prognósticos apontam para um volume de 2,77 milhões a 2,8 milhões de veículos em 2025, o que, se confirmado, consolidará o retorno do mercado aos níveis de antes da pandemia.

No ano passado, as compras de carros superaram as previsões iniciais, no embalo da expansão do crédito, da renda e do emprego, junto com as entregas às locadoras.

MOTOS

As vendas de motos tiveram crescimento de 6% no mês passado, ante janeiro de 2024. No total, 152 mil motocicletas foram comercializadas, número superior às vendas de carros de passeio, que somaram 123,4 mil unidades. Frente a dezembro, as vendas de motos ficaram estagnadas (crescimento de 0,02%).
 
O crescimento do mercado de duas rodas vem há anos sendo puxado pela expansão dos serviços de entrega (delivery), além da busca dos consumidores por veículos mais baratos e econômicos em combustível.
 
Líder de mercado, a Honda ficou com 69,5% do total vendido no mês passado, seguida pela Yamaha, cuja participação foi de 15,2%, conforme o levantamento da Fenabrave.
 
IMAGEM: Pablo de Sousa/DC

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