Henrique Meirelles vai comandar plano de expansão da ACCredito

A fintech de crédito da ACSP quer levar seus serviços para todo o país e se transformar em um banco digital

Redação DC
01/Nov/2022
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Henrique Meirelles vai coordenar o programa de expansão da ACCredito, fintech de crédito controlada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O ex-ministro da Fazenda aceitou o desafio de levar os serviços da empresa, hoje concentrados no território paulista, para todo o Brasil.

O núncio foi feito na segunda-feira (31) por Milton Luiz de Melo Santos, presidente da ACCredito. Segundo ele, o plano de expansão envolve a busca por investidores e a transformação da instituição financeira em um banco digital.

A instituição financeira iniciou as operações ao final de 2020 com a oferta de linhas de capital de giro, financiamento para investimento fixo, desconto de duplicatas, antecipação de recebíveis de cartão e maquininhas. Essas linhas podem ser contratadas exclusivamente pelo meio digital.

O público-alvo da financeira são as micro e pequenas empresas, que muitas vezes têm dificuldades na contratação de crédito. Por isso, agora em 2022, a ACCredito passou a apostar na experiência phygital, disponibilizando consultores para orientar os tomadores sobre o perfil de empréstimo mais adequado para as suas necessidades.

Meirelles, entre Alfredo Cotait (esq.), presidente da ACSP, e Milton Melo Santos, presidente da ACCredito, durante assinatura de memorando de entendimento para o ex-ministro assumir a coordenação da expansão da fintech (Imagem: ACSP/divulgação)

 

Segundo Santos, mais de 1.200 empresas paulistas foram atendidas, com valor médio dos empréstimos de aproximadamente R$ 40.000. 

As linhas da financeira da ACSP são garantidas pelo Fampe (Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas), o que, de acordo com Santos, permite a oferta de crédito mais barato que os obtidos em bancos regulares.

Santos e Meirelles se conhecem de longa data. O presidente da ACCredito foi chefe de gabinete do ex-ministro quando este ainda era presidente do Banco Central durante o governo Lula. As negociações que levaram Meirelles para o braço financeiro da ACSP duraram mais de três meses.

 

IMAGEM: José Cruz/Agência Brasil

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