Arrecadação soma R$ 247,92 bi em outubro, melhor resultado para o mês

Nos dez primeiros meses de 2024, a arrecadação federal somou R$ 2,182 trilhões, também o melhor resultado para o período na série histórica, iniciada em 1995

Estadão Conteúdo
21/Nov/2024
  • btn-whatsapp

A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 247,92 bilhões em outubro de 2024, uma alta real (descontada a inflação) de 9,77% na comparação com o resultado de outubro de 2023, quando o recolhimento de tributos somou R$ 215,602 bilhões, a preços correntes. Em relação a setembro, quando o montante foi de R$ 203,2 bilhões, a arrecadação subiu 21,35%, em termos reais.

De acordo com a Receita, o resultado de outubro de 2024, em termos reais, é o melhor para o mês na série histórica, iniciada em 1995. O Fisco destacou que o resultado foi influenciado por uma melhora no desempenho da arrecadação do PIS/Cofins, refletindo a retomada desta cobrança sobre os combustíveis.

Outro fator foi o desempenho dos tributos do comércio exterior, em função da alta do volume de importações, das alíquotas médias e a valorização da taxa de câmbio. Também pesou o crescimento da contribuição previdenciária, por causa do comportamento da massa salarial.

Acumulado - Nos dez primeiros meses de 2024, a arrecadação federal somou R$ 2,182 trilhões. Segundo a Receita, este também é o melhor resultado para o período na série histórica, iniciada em 1995. O montante representa um aumento real de 9,69% na comparação com os dez primeiros meses de 2023, quando a arrecadação somou R$ 1,908 trilhão.

Em relação ao acumulado do ano, a Receita destacou ainda o crescimento da arrecadação de IRRF Capital, por causa da tributação de fundos exclusivos e offshore - houve recolhimentos de R$ 7,4 bilhões a título de atualização de bens e direitos no exterior. O Fisco ainda destacou o desempenho do Imposto de Importação e do IPI vinculado à Importação, em virtude de aumento de alíquotas.

DESONERAÇÕES

As desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal total de R$ 10,160 bilhões em outubro de 2024, valor menor do que o registrado no mesmo mês de 2023, quando ficaram em R$ 10,714 bilhões, a preços correntes.
 
No acumulado dos dez primeiros meses de 2024, as desonerações totalizaram R$ 102,713 bilhões, volume inferior ao registrado no mesmo período do ano passado (R$ 116,475 bilhões, a preços correntes).
 
O resultado reflete a retomada da tributação sobre combustíveis, feita ao longo de 2023. Em janeiro, o governo retomou a cobrança integral do PIS/Cofins sobre o diesel, que havia sido zerado em 2021, com retomada parcial em setembro de 2023.
 
Já a desoneração da folha de pagamento resultou em uma renúncia de R$ 1,814 bilhão em outubro e de R$ 17,636 bilhões no acumulado do ano. Essa renúncia chegou a R$ 7,549 bilhões no acumulado de dez meses de 2023, a preços correntes.
 
 
IMAGEM: Thinkstock

O Diário do Comércio permite a cópia e republicação deste conteúdo acompanhado do link original desta página.
Para mais detalhes, nosso contato é [email protected] .

Store in Store

Carga Pesada

Vídeos

Conversamos com Thaís Carballal, da Mooui, às vésperas da abertura de sua primeira loja física

Conversamos com Thaís Carballal, da Mooui, às vésperas da abertura de sua primeira loja física

Entenda a importância de planejar a sucessão na empresa

Especialistas projetam cenários para o pós-eleições municipais