Clientes bebericam café cercados por bichanos
Inspirado nos "cat cafés" surgidos na Ásia. o pioneiro da onda é o Café com Gatos (na foto), em Sorocaba e Campinas
Espaços e serviços de interação com gatos têm sido abertos no País há cinco anos, inspirados nos "cat cafés" surgidos na Ásia, em que os bichos chegam a circular pelas mesas. Hoje, pelo menos quatro locais adotam o conceito de forma adaptada: por questões sanitárias, a maioria mantém um gatil de vidro, do qual é possível avistar os bichos e, eventualmente, visitá-los.
O pioneiro é o Café com Gatos, de Sorocaba e com uma filial em Campinas, no interior paulista. "Só de estar no mesmo ambiente, já é diferente", conta a proprietária, Fabiana Ribeiro. "O interesse por gato tem crescido. Antes as pessoas tinham muito preconceito. Mas mudou, talvez porque combina mais com o ritmo louco de vida."
A biomédica Ana Carla Chervencov vai ao local todos os dias. "É a minha segunda casa. Venho de tarde, de noite. Tomo um café e fico olhando", conta. "Amo bichos, fico horas aqui."
Outro café é o Gatto Macchiato, de Teresópolis, na serra fluminense. O local também isola os felinos por um "aquário", mas permite visitas. Para entrar, é preciso obedecer regras, como não acordar os bichanos.
Já em Porto Alegre, a experiência é diferente: os clientes convivem com os felinos na ioga, seguida de um chá. "Eles interagem bem, mas não chegam a invadir a aula, ficam ali, dá um clima diferente", explica Ana Luiza Bittencourt, de 37 anos. "Quem curte gato quer fazer tudo com gato", justifica.