Fase vermelha derruba em 30,5% as vendas do comércio paulistano
Essa queda foi verificada pela ACSP entre os dias 6 de março, início da fase vermelha, e 15 de março, na comparação com igual período de 2020
As medidas restritivas anunciadas pelo Governo de São Paulo, que impediram as lojas de abrirem desde o último dia 6 por causa do agravamento da pandemia, já refletem na prévia do Balanço de Vendas de março da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Os dados preliminares, extraídos da Boa Vista Serviços S/A, indicam que houve queda de 18,9% na movimentação do varejo em relação a fevereiro e de 16,8% em relação a março do ano passado.
Comparando ainda a mesma semana com o período equivalente ao de 2020, a diminuição das vendas foi de 28,5%.
Os dados não incluem os segmentos comerciais que funcionaram normalmente nem o comércio eletrônico. “Esses índices mostram que os comerciantes no geral foram fortemente afetados pelas restrições, o que coloca em risco a sobrevivência de muitas empresas”, diz Marcel Solimeo, economista da Associação Comercial de São Paulo. “Até o momento, as medidas anunciadas pelo Governo do Estado para ajudar os comerciantes são insuficientes”, complementou.
FASE VERMELHA
Se considerarmos apenas o período de fechamento do comércio (de 6 a 15 de março), quando foi anunciada a regressão de todo o estado à fase vermelha do Plano de Flexibilização Econômica, impedindo o funcionamento dos serviços considerados não essenciais, a queda foi de 30,5% em relação à semana anterior.
IMAGEM: Rovena Rosa/Agência Brasil