Os empresários do comércio estão ligeiramente mais satisfeitos com o nível de demanda, segundo os dados do Índice de Confiança do Comércio (Icom) de julho
| Agência de notícias do jornal O Estado de S.Paulo
O Índice de Confiança do Comércio (Icom) subiu 1,2 ponto na passagem de junho para julho, saindo de 73,7 pontos para 74,9 pontos no período, de acordo com levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com o resultado, o ICOM já está 10 pontos acima do mínimo histórico registrado em dezembro do ano passado.
Segundo a FGV, destaca-se a alta de 1,2 ponto tanto no Índice da Situação Atual (ISA-COM) quanto no Índice de Expectativas (IE-COM). Nos três meses anteriores, as expectativas vinham crescendo em ritmo muito superior às avaliações sobre a situação atual.
"Em 2016, tem havido no comércio um aumento discreto da satisfação com a situação presente dos negócios e uma melhora expressiva das expectativas. Para que a retomada da confiança se consolide, faltam sinais mais consistentes de recuperação da demanda", avalia em nota oficial o superintendente Adjunto para Ciclos Econômicos do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), Aloisio Campelo Jr.
"Neste sentido, a Sondagem de julho traz uma boa notícia: há um primeiro sinal de otimismo nos segmentos revendedores de bens duráveis, algo que vai ao encontro da melhora observada no ímpeto de compras de duráveis pelos consumidores também neste mês", observa Campelo.
A coleta de dados para a edição de julho da sondagem foi realizada entre os dias 4 e 22 do mês e obteve informações de 1.209 empresas.
DEMANDA
Os empresários do comércio estão ligeiramente mais satisfeitos com o nível de demanda, segundo os dados do Índice de Confiança do Comércio (Icom) de julho.
Dentro do Icom, o Índice da Situação Atual (ISA-COM) subiu 1,2 ponto, para o patamar de 66,1 pontos, maior nível desde agosto de 2015. Entre os seus componentes, a maior contribuição para a melhora do indicador veio do quesito que mede o grau de satisfação com o Volume de Demanda Atual, este com elevação de 2,0 pontos em relação ao mês anterior, chegando a 65,6 pontos.
O quesito que avalia a demanda ainda está muito próximo ao nível mínimo histórico, como reflexo de uma demanda ainda enfraquecida, mas avançou 6,3 pontos apenas nos últimos três meses, ressaltou a FG
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