Durante a crise, parte dos brasileiros migraram para redes de atacado devido ao preço baixo. Agora, consumidores devem continuar comprando nas lojas, de acordo com Nielsen
| Agência de notícias do jornal O Estado de S.Paulo
As redes de atacarejo ganharam novos consumidores em meio à crise, mas não devem perder vendas com a recuperação econômica, segundo avaliação da Nielsen.
De acordo com estudo, os gastos no atacarejo crescem nos domicílios que já apresentaram alguma recuperação de emprego e renda.
O estudo da Nielsen foi apresentado durante evento da Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço (Abaas). De acordo com o levantamento, um total de 10,6 milhões de lares considerados como "saídos da crise" eleva em média em 20% os gastos no atacarejo.
Para Daniela Toledo, diretora da Nielsen, os dados apontam que a mudança no comportamento dos consumidores brasileiros não deve ser revertida com a recuperação econômica. É possível que alguma receita disponível passe a ser destinada a outros tipos de consumo que não alimentos.
O levantamento aponta ainda que o atacarejo é frequentado por famílias que não tiveram perda de emprego em razão da crise. Nesses casos, o gasto médio por compra chega a R$ 142 contra R$ 134 da média brasileira.
IMAGEM: Roldão Atacadista
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